29/06/2011 - 02h02
Na quinta-feira, dia 30, o Centro de Artes e Ofícios Judith Lauand é palco da exposição “Mobiliário Residencial de Papelão”, realizada pela Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart. A entrada é gratuita e pode ser conferida até o dia 15 de julho, de segunda à sexta-feira, das 9 às 22 horas.
A exposição reúne móveis de uso residencial criados pelos alunos do curso de Design de Interiores do Centro de Artes e Ofícios. Os móveis foram desenvolvidos na disciplina “Introdução à História do Mobiliário”, sob orientação da professora Tatiana Marchetti Castro.
Os 32 alunos do curso estão divididos em oito grupos. Coube a cada um a produção de uma peça, porém a professora Tatiana lembra que alguns grupos se animaram com o trabalho e executaram mais de um móvel.
A matéria prima dos móveis criados é o papelão – com ele foi feita toda a função estrutural do móvel. O papel de presente ou o papel camurça, assim como as almofadas removíveis utilizadas, aparecem como “coadjuvantes”, a fim de dar acabamento aos produtos criados.
"Tenho a certeza que o público se surpreenderá com os trabalhos, pois o grupo apresenta uma produção criativa e também de qualidade, com poucos meses de aula”, aponta a secretária municipal da Cultura, Euzânia Andrade. Segundo a secretária, os cursos implantados neste governo - no início de 2011, em Design de Interiores e Design de Moda, além do Técnicoem Arte Dramática (todos estes cursos realizados numa parceria entre Prefeitura e Senac), apresentam trabalhos “surpreendentes”. “Moda também realizou uma exposição no Centro de Artes e Ofícios e os alunos do Técnico em Arte Dramática estiveram na Semana Luiz Antônio”, lembrou.
Nesta semana, os alunos irão visitar a Casa Cor, em São Paulo – atividade que também complementa os ensinamentos de sala de aula. “As questões estéticas vão ficando claras para nossos alunos”, analisa Tatiana. “Desenvolver o móvel de papelão foi apenas o primeiro desafio. Agora, nossa ideia é continuar a produção, diversificando com luminárias, mobiliário de garrafas pet, montando ambientes e por aí vai”.
O maior problema dos grupos, segundo a professora, acontece agora, no final do trabalho, quando as peças estão prontas: é o destino dado ao móvel confeccionado. “Os alunos já estão brigando entre si, para ver quem ficará com cada peça”, brinca.