Por interferência de vereador, área situada nos trilhos é limpa pela Prefeitura

Local estava sendo utilizado por carroceiros para descarte de entulho de construção civil

15/07/2011 - 03h06

Motivado pelas dificuldades enfrentadas pela empresária araraquarense Cristiane Brizolari, que no início da semana reclamou através de um programa de rádio por não conseguir autorização junto à Prefeitura para limpar uma área localizada ao lado de sua empresa, o vereador Tenente Santana (PSDB) se movimentou pelos bastidores dos órgãos oficiais do município na busca de uma solução para o problema.
De acordo com o apurado pelo parlamentar, o caso somente aconteceu porque a área é uma daquelas remanescentes da extinta Rede Ferroviária Federal (RFF), que atualmente está de posse da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), o que deve ter sido visto como impedimento por setores da administração quando da solicitação encaminhada pela empresária.
“A empresária é proprietária de uma firma de areia e material de construção localizada exatamente ao lado do terreno que estava sujo e com mato alto. E o pedido foi muito simples, já que ela queria apenas limpar a área, e faria isso por seus próprios meios, utilizando caminhão e trator de sua empresa”, explicou Santana. 
O caso, porém, é que como a área em questão está sob a administração da SPU, a autorização formal não poderia partir da Prefeitura Municipal.
“O local está com mato alto e sendo utilizado para descarte de entulho e outros materiais inservíveis, o que gera sérios problemas para os moradores do entorno, já que quando chove aparecem muitos pernilongos, e durante o período de seca, ninguém agüenta as queimadas”, falou o vereador, que decidido a buscar uma solução para o problema procurou pessoalmente a administração municipal.
E o assunto foi resolvido depois que Santana conversou com o secretário de Serviços do município, Paulo Maranata, que logo após tomar ciência do fato decidiu encaminhar o Coordenador de sua Pasta, Luiz da Silva Cesar, até o local.
No caso, o entendimento do vereador e do secretário de Serviços foi bastante simples: se por um lado é verdade que a posse da área não está com a Prefeitura, por outro a área está localizada na cidade, e as conseqüências geradas pela sujeira e pela falta de manutenção do terreno recaem não apenas sobre a reclamante e seus funcionários, mas também sobre os demais cidadãos do entorno. Por isso mesmo, a ordem para a limpeza do terreno já foi dada.