06/08/2016 - 03h50
Gisele Aparecida Roque e seu irmão Marcos Paulo Aparecido Roque foram condenados a 25 e 30 anos, respectivamente, pelo assassinato do ex-detento Nilton Senapeschi, 44. O crime ocorreu em abril de 2014. Senapeschi ficou conhecido quando o advogado dele tentou levar celulares dentro da muleta.
O julgamento dos irmãos terminou ontem de madrugada. A ex-esposa pegou 25 anos de prisão e o irmão dela 30.
Senapeschi foi assassinado com pauladas pelos irmãos. Ele havia levado o filho – na época com dez anos – para uma festa na casa de sua namorada. A ex-mulher dele não queria e foi buscar o filho.
Lá, aconteceu a briga e Senapeschi foi espancado. Ele ficou internado havia dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A promotoria acredita que a briga ocorreu por cíumes de Gisele, que não aceitava o novo relacionamento do detento.
Caso das muletas
Senapeschi foi o pivô da prisão do advogado Roberto Fiore, no caso das muletas. Em 2012, o advogado – que lhe defendia – tentou entrar com celulares dentro da muleta no Fórum de Araraquara.
O advogado foi barrado pelo detector de metais. Dentro da muleta havia seis celulares que seriam entregues a Senapeschi. Fiore chegou a ficar preso, mas depois foi solto.
