Edinho discute demandas da região com prefeitos

27/07/2011 - 01h20

O deputado estadual eleito e presidente do PT do estado de São Paulo, Edinho Silva, recebeu na segunda-feira, dia 25, em seu escritório regional, em Araraquara, o prefeito de Fernando Prestes, Bento Luchetto Júnior (PSDB), o de Bocaina, João Francisco Danieletto, o Kiko (PV) e o da vizinha Santa Lúcia, Antônio Carlos Abuabud Júnior (PSDB). Na pauta, algumas demandas da região e a busca por apoio na interlocução dos municípios junto às esferas governamentais. Os vice-prefeitos de Bocaina, Marco Antônio Giro e de Santa Lúcia, Luiz Antônio Noli, também estiveram presentes.
Dentre as reivindicações está o investimento em obras de infraestrutura, saneamento, saúde e educação. Edinho ratificou seus compromissos com a cidade e municípios vizinhos. Para ele, o mandato na Assembleia é um instrumento para que possa seguir trabalhando na defesa dos interesses da comunidade.
“Mais uma vez coloquei meu mandato à disposição dos prefeitos. Tenho trabalhado e vou continuar trabalhando com a mesma garra com que desempenhei minhas atividades quando vereador e quando prefeito. Na Assembleia, quero sempre ser um interlocutor dos assuntos que pautam a nossa região, uma das mais importantes do estado de São Paulo pelo seu dinamismo econômico e capacidade de produção”, disse o parlamentar.

Prioridades
Durante as reuniões com os prefeitos, Edinho falou sobre a sua atuação nesse primeiro semestre na Assembleia Legislativa. Dentre as prioridades do seu mandato está a melhoria na qualidade da educação pública. Para Edinho, o modelo deve ser repensado já que hoje a educação no estado de São Paulo mostra-se falida com professores desvalorizados e alunos desestimulados pelo conhecimento. Na Assembléia, o parlamentar propôs a criação da Frente Parlamentar pela Elaboração do Plano Estadual de Educação. São Paulo, apesar da sua capacidade de orçamento, está entre os 16 estados que ainda não possuem o documento que oferece diretrizes para educação pública.
Também falou sobre o lançamento da Frente Parlamentar pela Citricultura, proposta por ele, que tem por finalidade formular o Plano Estadual da Citricultura. O documento buscará definir os marcos nos quais se conduzirá a citricultura paulista, expandindo seu nível de competitividade internacional e tornando-se uma atividade propulsora da justiça e de desenvolvimento social. 
Edinho ainda falou sobre o Projeto de Lei de sua autoria, que deve ser aprovado ainda neste segundo semestre, que institui uma política de atendimento à população com doenças raras no estado, através de Centros de Referência Especializados. 
Atualmente 2,5 milhões de paulistas convivem com alguma doença considerada rara e sofrem com falta de diagnóstico precoce e tratamento adequado. O Projeto teve origem após uma audiência pública com pessoas com a doença Osteogenesis Imperfecta, conhecida como “Ossos de Cristal”, também promovida por Edinho.
Está tramitando na Assembleia outro Projeto de Lei de Edinho que cria o Conselho Estadual de Segurança Pública e Cidadania e os Conselhos Regionais. Objetivo é permitir a participação da sociedade na formulação de políticas públicas na área. O parlamentar ainda trabalha em outras frentes, com emendas à Constituição ou alterações no Regimento Interno, a fim de garantir mais fiscalização do poder legislativo e participação popular na vida da Assembleia.
O parlamentar ainda tem trabalhado fortemente na Comissão de Saúde. Recentemente comemorou o decreto presidencial que estabelece nova forma de composição do teto SUS através da valorização de municípios e estados que se preocupam e investem na saúde básica. Essa fórmula sempre foi defendida por Edinho desde os Fóruns de Prefeitos. A proposta foi levada por Edinho ao Fórum de Líderes Governamentais da América Latina, realizado em Washington, em março deste ano.
O debate sobre modelo de desenvolvimento regional e política de pedagiamento também é pauta de Edinho na Assembleia. Atualmente, os pedágios se tornaram um desestímulo à organização e avanço do desenvolvimento econômico. “Temos regiões inteiras se esvaziando. Precisamos com urgência de uma política de fortalecimento das cadeias produtivas”, comentou. “Em muitas regiões, a política de pedagiamento dificulta os investimentos de empresas e indústrias devido ao alto custo de escoamento de produtos”.