Araraquara é representada no Prêmio Atabaque de Ouro

O apoio que Araraquara presta às religiões de matrizes africanas tem colocado a cidade em evidência em grandes eventos culturais do país. No início dessa semana, a Coordenadoria Executiva Especial de Promoção da Igualdade Racial participou do 7º Prêmio Atabaque de Ouro, realizado no Rio de Janeiro.
O gestor de projetos da Coordenadoria, Silvio César Munaretti – a convite do organizador Marcelo Fritz, do Jornal Icapra-RJ – representou Araraquara no evento, onde foi júri do prêmio. Com público de mais de 3 mil pessoas, o evento reuniu um corpo de jurados do Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Brasília, Salvador e Araraquara.
O Prêmio Atabaque de Ouro tem por objetivo reunir pessoas e divulgar talentos dentro da música afro e, principalmente, as músicas com o toque da curimba. O evento elegeu as seguintes categorias: Revelação, Campeão de Títulos, Voz Veterana, Melhor Coreografia, Melhor Intérprete, Melhor Curimbeiro, Melhor Festival, Melhor Figurino, Melhor Letra e Melhor Torcida.
Silvio conta que o Prêmio - de grande mobilidade religiosa - foi julgado tendo em conta os quesitos: letra, música e interpretação. “Foram 17 terreiros participantes: oito de São Paulo, oito do Rio, e pela primeira vez participando um terreiro do Paraná, que foi justamente o campeão”.
De acordo com o gestor, Araraquara foi destaque pela prestação de serviços do Centro de Referência Afro e da Coordenadoria Executiva e, por isso, a cidade foi convidada a sediar futuramente uma edição do prêmio.
Vale destacar que a Coordenadoria Especial da Promoção da Igualdade Racial de Araraquara é responsável por atividades e ações que apóiem e promovam projetos temáticos em cultura e saúde afro-brasileiros, visando ao aumento de sua produção cultural, bem como a sua difusão inclusiva na cidade e região. A Coordenadoria, por meio do Centro de Referência Afro, apóia as cidades da região no processo de debates e implantação de políticas públicas específicas no combate ao racismo.