28/07/2011 - 03h48
O Festival de Teatro Sacro Ato Novo,sob a coordenação de Cristina Minotti chegou a sua XV edição. No evento católico grupos amadores das comunidades de jovens das igrejas encenaram peças com o tema da Campanha da Fraternidade que neste ano aborda ‘Fraternidade e a Vida no Planeta’.
Neste ano,quatro grupos foram escolhidos para concorrerem no Festival: Unidos na Fé com a peça ‘ A escolha é sua’; Cia Teatral Monte Castelo apresentando a peça ‘ Admirável és tu mundo novo’; Grupo Karikatus com a peça ‘ Canto dos Pássaros’ e Trupe Ludens que encenou ‘Quem paga?’.
Ao todo foram 12 apresentações nas comunidades e como uma forma de premiação, os grupos se apresentam nos dias 30 e 31 de julho no Teatro Municipal, às 20 horas. Para Sérgio Carvalho da Igreja Sagrado Coração de Jesus, as apresentações do Ato Novo são muito importantes não só para a comunidade, mas da população em geral, principalmente por ver hoje tantos jovens se desviando dos bons caminhos, correndo atrás de drogas e muitas outras coisas erradas. “Através de suas mensagens, carismas, modos de agir e exemplos, esses jovens atraem a verdade para tantos outros jovens. É importante para a comunidade, pois é de jovens assim que precisamos, jovens que ajudem a levar a todos a palavra de Deus, a fé e a esperança.”.
Já para Pe. Marcelo, da Matriz de São Bento, o Ato Novo é um evento que mobiliza a comunidade de forma especial, pois trazendo sempre tema atual faz a igreja paroquial refletir mais nas dádivas de Deus e nos mais diversos campos da vida da humanidade.Para o radialista Carlos Nery, um dos jurados espectadores, foi uma experiência positiva acompanhar de perto os grupos que se apresentaram. “Cada grupo teve seu mérito, mas todos estão de parabéns, e devem continuar com esse ideal de levar mensagens positivas através das artes cênicas”.
Lúcia Krepski,jurada técnica, conta que foi com muito prazer que aceitou o convite da equipe do Ato Novo para participar de seu corpo de jurados. “O teatro, é um mar tão vasto e tão profundo que é impossível desbravá-lo sozinho, que está aí um dos motivos do teatro ser uma arte coletiva e que foi isto viu nesta edição, o coletivo, o grupo, a equipe, pessoas em torno de um mesmo objetivo, fazer a história acontecer, jovens realizando, executando, construindo, abstraindo com erros, acertos, excessos... mas fazendo.
Para Fabiana Virgilio, também jurada técnica a Arte é o único meio de transformar cidadãos, e a proposta do Ato Novo em evangelizar pela arte mostra o quanto essa realidade é possível. “ Cada apresentação que víamos, notávamos um público apreensivo e cauteloso quanto aos personagens que ali existiam”, conta ela que acrescenta que o teatro tem um poder mágico de encantar e de deixar todos apaixonados.
Para a jornalista Célia Pires que atuou como jurada espectadora, a experiência foi muita rica,principalmente pelo belo trabalho desenvolvido pelos jovens e pela iniciativa do Ato Novo de levar o teatro até as comunidades, para pessoas que nunca haviam assistido a uma peça teatral.
Antonio Roberto Gaban é formado em engenharia Industrial e em Direito. Atualmente exercendo somente a advocacia, a idéia de criar o Ato Novo – surgida na Igreja de Santa Cruz e capitaneada pela Cristina Minotti – trouxe para Araraquara a possibilidade de fazer nascer nos jovens a vontade de fazer algo que pudesse contribuir para a melhora da sociedade e a satisfação própria em participar e criar arte. Ele é um jurado especial, pois não assiste as peças, julgou texto.
