Câmara aprova multa de R$ 693,00 para som alto e dobra a cada reincidência

Equipamento será apreendido se desobediência permanecer

10/08/2011 - 02h54

Araraquara deu nesta terça-feira (9) o primeiro passo para aumentar o rigor em torno da utilização de equipamentos de som instalados em veículos no município, proibindo que sejam emitidos sons em volume igual ou superior a 50 decibéis. Aparelhos de som portáteis ou instalados em veículos automotores estacionados ou em movimento, e também instrumentos musicais, estão sujeitos à legislação, que regula ainda o horário em que a utilização é permitida com a restrição do volume, tolerada das 8 horas da manhã até as 22 horas. A primeira multa pela desobediência à lei será de R$ 693,00, que dobra a cada reincidência, chegando à apreensão do equipamento. O projeto é de autoria do vereador Elias Chediek (PMDB). Na sessão da próxima semana ocorrerá a segunda votação. Outra matéria aprovada em primeira discussão e votação fixa em 18 o número de vereadores para a próxima legislatura, de 2013 a 2016. Estas duas votações concluem no Legislativo araraquarense o processo de definição do número de vereadores iniciado há alguns meses. Será aguardado um período de dez dias para que a matéria volte para nova votação. Foi concluído o processo de duas votações da matéria que aumenta o rigor em torno da proibição das queimadas dentro do perímetro urbano de Araraquara, estabelecendo multas de mais de R$ 170 mil para o proprietário da área queimada. O texto seguirá agora para a Prefeitura, onde aguarda ser sancionada pelo Prefeito, que tem quinze dias para fazer a publicação e colocá-la em vigor. Os vereadores aprovaram o pedido que denomina Avenida Benedicto Lopes (Ditinho), via pública do condomínio fechado Jardim das Acácias. A matéria é de autoria do vereador João Farias (PRB). Os vereadores aprovaram a atribuição do nome do saudoso médico Doutor Syrthes de Lorenzo, ao prédio público que abriga a Equipe 1 da Estratégia de Saúde da Família do bairro Jardim Brasil. Dr Syrthes exerceu a profissão por ininterruptos 56 anos em Araraquara. Foi médico-cirurgião da Santa Casa e integrou o grupo de médicos que fundou o Hospital São Paulo. Atuou também como médico-legista da Secretaria de Segurança Pública, e médico da União Operária. Faleceu em 8 de setembro de 1996, aos 85 anos. Foram aprovados ainda os pedidos dos vereadores Elias Chediek (PMDB) e Carlos Nascimento (PT), para que trabalhos jornalísticos façam parte dos arquivos históricos da Câmara. Chediek teve aprovado o pedido para o trabalho de pesquisa sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, feito pelo jornalista Hamilton Guimarães Pinto Mendes. Nascimento fez o pedido para a matéria “Dionísio Nascimento Júnior é só alegria”, de autoria da jornalista Célia Pires.