Governo Dilma investe na erradicação da miséria em São Paulo

A união de estados, municípios e governo federal para combater a pobreza no país foi enaltecida pelo deputado estadual e presidente do PT do estado de São Paulo, Edinho Silva, que participou na manhã desta quinta-feira, dia 18, do lançamento do Plano Brasil sem Miséria – Região Sudeste, com a presença da Presidenta Dilma Rousseff.
Acompanhada de uma comitiva de ministros, Dilma chegou ao Palácio dos Bandeirantes por volta das 10h30 e foi recepcionada pelo governador anfitrião Geraldo Alckmin e sua esposa Lú Alckmin. Também presentes os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, de Minas Gerais, Antônio Anastasia e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Todos assinaram o Termo de Pactuação para o Brasil sem Miséria. O acordo formaliza o compromisso dos estados e municípios em cooperar com a execução das ações do plano.
De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o objetivo é elevar a renda e as condições de bem-estar da população. As famílias extremamente pobres que ainda não são atendidas serão localizadas e incluídas de forma integrada nos mais diversos programas, de acordo com as suas necessidades. O Plano é direcionado aos brasileiros que vivem em lares cuja renda familiar é de até R$ 70 por pessoa. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão nesta situação 16,2 milhões de brasileiros. Segundo a Ministra, os estados do Sudeste possuem 2,7 milhões de pessoas nessa situação, o que corresponde a 17% do total.
O Plano Brasil sem Miséria agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e inclusão produtiva. 
Para Edinho, o Programa mostra a coragem e o arrojo do Governo Dilma para construir um país de igualdade de oportunidades. “Nosso país passou pela maior transformação social da sua história e hoje é referência para o mundo e, agora, com o Plano Brasil sem Miséria, tenho certeza de que vamos continuar no caminho do desenvolvimento com inclusão e justiça social”, destacou o parlamentar.
Segundo ele, o lançamento do Plano também mostra o caráter republicano do Governo Dilma. “Nossa presidenta está chamando os estados para uma parceria, para a construção conjunta de políticas públicas que signifiquem melhorias nas condições de vida das pessoas”. Na avaliação de Edinho, São Paulo, apesar do orçamento, tem um desafio imenso de incluir mais de 1 milhão de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, com renda per capita familiar que não ultrapassa R$ 70,00. “Essa parceria é importante para que nosso estado não seja apenas o mais rico do Brasil, mas também o mais justo e com igualdade de oportunidades”, destacou. Na ocasião, o Governo federal e o governo do estado assinaram a unificação dos programas Bolsa Família e Renda Cidadã.

Desafio
Para a presidenta Dilma, a miséria continua a ser o principal problema e maior desafio do país. “Temos 16 milhões de brasileiros ainda vivendo na mais absoluta pobreza é uma característica inaceitável da vida nacional. Esse problema só não é maior porque tivemos um Governo que foi capaz de, em oito anos, levar quase 40 milhões de brasileiros para a classe média”, disse em seu discurso.
“Essa é, sem dúvida, a herança bendita que, entre tantas coisas positivas, o governo do presidente Lula me legou. Mas é, ao mesmo tempo, o nosso maior desafio, porque se o Brasil mostrou que é possível realizar tanto em tão pouco tempo, nós temos a responsabilidade de avançar ainda mais”, continuou a presidenta.
Dilma elogiou a postura dos governadores dos estados do Sudeste e afirmou que é preciso buscar o bem de todos os brasileiros acima de quaisquer interesses partidários. “Quanto mais unidos estivermos, nós, brasileiros, poderemos realizar mais rapidamente essa grande tarefa. Hoje, o que o Brasil mais precisa é consolidar esse projeto nacional, que beneficia a todos os brasileiros, que permite a ascensão social, estabilidade econômica, equilíbrio institucional, liberdades individuais, justiça e garantias democráticas plenas”.
Para ela, governo, entidades da sociedade civil, cada um ao seu modo, devem unir forças para construir um Brasil cada vez mais justo. “É o Brasil inteiro em um grande abraço republicano, olhando para os brasileiros que mais precisam, certos e conscientes de que a nossa maior riqueza não é o petróleo, não é o minério, não é a nossa sofisticada agricultura. A nossa maior riqueza são os 190 milhões de brasileiros”.