Grupo avança discussão sobre toque de acolher

Autoridades discutem como "proteger" menores e adolescentes

04/09/2011 - 01h56

Na quinta-feira (1º), o Grupo de Atuação na Repressão voltou a se reunir para dar continuidade à discussão sobre o “toque de acolher”, medida apresentada na última reunião do Gabinete de Gestão Integrada nas Ações de Proteção e Defesa da Criança e Adolescente (GGI).
“Nos reunimos para discutir alguns pontos sobre o `toque de acolher´. Estamos aprofundando a proposta que, posteriormente, será colocada como sugestão a ser analisada pelo GGI”, explicou o promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, integrante do GGI e do Grupo, Marcel Zanin Bombardi.
O secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, José Carlos Porsani, que também integra o Grupo de Atuação na Repressão, considerou o encontro essencial para elucidar algumas questões. “As medidas apresentadas ao GGI mereciam esse tempo para discussão, assim podemos amadurecer as ideias em prol do bem estar das crianças e jovens de Araraquara”. 
Segundo o secretário, o encontro rendeu avanços significativos no conteúdo da proposta do "toque de acolher", que está sendo estruturado como um mecanismo no combate a situação de risco que envolva crianças e adolescentes no período noturno. “Estamos avançando no formato, e futuramente será importante estender essa discussão a toda a comunidade e à Câmara Municipal”, disse Porsani. 
Também compõem o Grupo representantes da secretaria de Segurança Pública, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comcriar), Guarda Civil Municipal, Comad, Conselho Tutelar, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, OAB e observador do Legislativo.

GGI
O GGI foi criado oficialmente em 13 de maio de 2011, em Araraquara, e realizou sua primeira reunião em 14 de junho. O GGI tem definida três frentes de atuação: Grupo de Atuação na Repressão; Grupo de Prevenção; e Grupo de Atendimento, compostos por integrantes do governo municipal e de outras entidades públicas.