Umidade relativa do ar continua baixa em Araraquara

Segundo a Defesa Civil, índices atingiram 12%, principalmente na tarde dessa quinta-feira, dia 8

09/09/2011 - 04h45

A massa de ar quente e seco mantém a umidade do ar baixa em várias regiões do País, desde a segunda-feira (5). Em Araraquara, o índice atingiu 12% entre as 13h e 16h dessa quinta-feira (8), segundo a Defesa Civil. Neste mesmo período, a temperatura atingiu 35 graus centígrados.
Por isso, o coordenador executivo da Defesa Civil de Araraquara, Edson Alves, reforça algumas recomendações em relação ao comportamento das pessoas, principalmente as que trabalham expostas ao sol, e reforça o alerta sobre queimadas urbanas.
Édson sugere que as pessoas evitem atividades físicas ao ar livre, especialmente no período entre 10h e 17h, e evitem também grandes aglomerações. As sugestões incluem a ingestão de, no mínimo, três litros de água por dia, para evitar a desidratação.
A Defesa Civil reafirma que índices de umidade relativa do ar abaixo dos 12% já representam estado de emergência; entre 13% e 20%, estado de alerta; e entre 21% e 30%, estado de atenção. Somente índices acima dos 30% são considerados normais.
Édson Alves reforça que a população deve se manter informada sobre os índices baixos e evitar sempre as queimadas. No site da Prefeitura, www.araraquara. sp.gov.br, é possível obter mais recomendações no link da Defesa Civil, na Secretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública.  
“Independentemente de qualquer aviso, a hidratação, através da ingestão de  líquido, torna-se muito importante”, alerta o coordenador.  

Consequências

Os problemas mais comuns provocados pela baixa umidade são complicações respiratórias (pelo ressecamento de mucosas); sangramento pelo nariz; ressecamento da pele; irritação dos olhos; eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos; e aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas, inclusive terrenos baldios.
“As crianças e idosos, que ficam mais sujeitas a viroses, devem ser encaminhadas a médicos especialistas, pois não é recomendável a automedicação”, reforça Édson Alves.