Agentes educacionais da rede municipal recebem formação sobre o ECA

Fotógrafo: João Pires/LBF
15/09/2011 - 02h17

Cerca de 100 agentes educacionais que atuam nas unidades de ensino fundamental da Prefeitura de Araraquara participaram da formação continuada sobre o arcabouço jurídico e o conteúdo legal do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.  
De acordo com o secretário municipal da Educação, Orlando Mengatti Filho (Nino), o objetivo é aproximar a legislação do cotidiano do educador. “A proposta é trazer o agente educacional para um debate sobre questões práticas que são vivenciadas por ele no dia a dia de uma escola, comentando sobre os parâmetros legais de sua condução frente ao público atendido pela rede municipal e dando autonomia no desenvolvimento das atividades”, explicou Nino. 
Segundo a ministrante e gerente de educação complementar da Secretaria Municipal da Educação, Silvia Brunetti, a formação é importante para sanar dúvidas do cotidiano dos agentes. “Nós lemos o Estatuto juntos e fomos esclarecendo as dúvidas ao longo da palestra, conforme elas foram aparecendo, sempre com a orientação correta de como agir em cada situação, preservando o direito e cobrando os deveres da criança e adolescente”, falou Silvia. 
“Falamos também sobre como foi feita a estrutura jurídica para chegar ao Estatuto, a legislação no mundo, no Brasil, até a promulgação do ECA. Todo o material será disponibilizado para que os agentes educacionais tenham um suporte quando houver dúvidas”, acrescentou.
A capacitação que teve duração de seis horas ocorreu concomitantemente à formação continuada dos professores da rede municipal para o Sistema SESI de Ensino. 

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A agente educacional Eduarda Lopes Giviani, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) “Waldemar Saffiotti” aprovou a iniciativa da rede em oferecer formação sobre o ECA. “É muito interessante para nós, que estamos todos os dias junto dos alunos, conhecer mais a fundo o conteúdo do estatuto. Além de ser um material intelectual básico para o nosso cotidiano, nos dá mais autonomia na prática”, destacou a educadora.
Já para Juliana Sedenho, que é agente educacional da EMEF Olga Ferreira Campos, a formação reciclou o conhecimento e tirou novas dúvidas. “Até a maneira de lidar o adolescente fica melhor”, concluiu.