Moradora do Santa Rita de Cássia pede cobertura de ônibus há mais de um ano

Moradora do bairro Santa Rita de Cássia, em Araraquara, há cerca de cinco anos e meio, Leotildes Estrela do Nascimento, de 69 anos, solicitou a presença da reportagem da Folha da Cidade, após completar este mês, 1 ano de uma solicitação feita por ela junto à CTA (Companhia Tróleibus de Araraquara) para colocação de cobertura no ponto que fica na Avenida Professor Eugênio Francisco Malaman, cruzamento com a rua Pedro Morgante, onde a população fica exposta ao tempo esperando ônibus.
“A solicitação foi feita no dia 15 de setembro de 2010 e de lá para cá sempre procuro a empresa para saber quando será feita a colocação da cobertura, pois as famílias que dependem deste ponto, ficam expostas ao sol e à chuva esperando o ônibus”, disse Leotildes.
A moradora já protocolou pedido junto a empresa e afirmou que sempre liga e ouve somente promessas, mas infelizmente nada é feito. “São 20 famílias que dependem diretamente deste ponto sem cobertura”, disse à nossa reportagem enquanto aguardava no sol o ônibus para ir ao centro para consulta médica.
Leotildes tem próteses nos dois joelhos e muita dificuldade para andar e conta que o ponto mais próximo de sua residência é este, sem cobertura, afirmando que, assim como ela, existem outros moradores que dependem deste ponto e espera que a empresa possa instalar a cobertura o mais rápido possível.
Em contato com a empresa CTA, o diretor técnico Nelson Brito dos Santos disse conhecer o caso desta senhora e que ela esteve a poucos dias novamente na empresa. Ele afirmou que o pedido dela vai ser atendido, mas não deu um prazo, afirmando que ainda há pedidos de 2 anos para serem atendidos e que a CTA vai terceirizar o serviço para tentar agilizar, só que para que isso aconteça ele afirma que “teremos que fazer parcerias e abrir licitação para isso, para que os parceiros que ajudarem na elaboração das coberturas coloquem suas publicidades”.
Nelson explicou ainda que há um modelo de ponto padrão que foi desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do município para atender tanto os bairros quanto o centro de Araraquara.
Em levantamento feito no ano passado, dos custos de uma cobertura, ele disse que cada cobertura saia em torno de 1.300 reais, sendo que o valor este ano deve ser maior, por isso, acredita que a solução seria mesmo a terceirização para confecção mais rápida das coberturas. “Temos mais de 120 solicitações aqui e nós sabemos que a cidade necessita de mais 500 pontos”, disse o diretor técnico, apontando que a prioridade serão para pontos de embarque onde há maior movimento e os empresários interessados podem procurar a empresa.