Estados Unidos vão permitir entrada de brasileiros vacinados no país

Governo norte-americano deverá exigir de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até três dias antes do embarque, além da comprovação da vacinação completa

Fotógrafo: Reprodução Twitter / Centro de Operações Rio
26/10/2021 - 21h09

O governo dos Estados Unidos vai suspender todas as restrições de viagens internacionais a partir de novembro, estrangeiros que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19.

A medida tem validade para todos os países, inclusive o Brasil, e substitui o atual decreto, que entrou em vigor em maio de 2020, e que restringe o voo de estrangeiros de determinados países e impõe outras restrições, como quarentenas obrigatórias.

A Casa Branca informou que a determinação entra em vigor "a partir do início de novembro", sem especificar a data exata. Não foi informado até o momento se existira alguma seleção específica de vacinas aceitas.

Segundo o comunicado, os estrangeiros que viajarem aos EUA deverão estar totalmente imunizados e apresentar o comprovante de vacinação antes de embarcar.

Além disso, o país vai manter a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até 3 dias antes do embarque.

 

Quais vacinas serão aceitas nos EUA?

Atualmente, o CDC considera "totalmente vacinado" contra a Covid-19 quem tomou os imunizantes aprovados para uso emergencial no país: da Pfizer, da Moderna e da Janssen (vacina em dose única da Johnson& Johnson).

O site do CDC também faz um alerta sobre viagens internacionais. Ele diz que "a orientação também pode ser aplicada a vacinas contra a Covid-19 que foram listadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (por exemplo, a vacina de Oxford/AstraZeneca)".

Entre os imunizantes aprovados pela OMS está a CoronaVac, vacina da fabricante chinesa Sinovac que no Brasil é produzida e distribuída em parceria com o Instituto Butantan. Mas no site do CDC não há qualquer menção à CoronaVac ou a outras vacinas além da AstraZeneca.

 

Prejuízo bilionário

De acordo com estudo realizado, a cada semana que os Estados Unidos mantêm as fronteiras com 33 países em sua lista vermelha, a economia norte-americana perde US$ 1,2 bilhão.

A estimativa é da US Travel Association, que revelou que esses 33 países foram responsáveis por 53% da chegada de turistas aos Estados Unidos, em 2019.

 

Risco reduzido para o Brasil

O CDC (sigla em inglês pra Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) reduziu de 4 para 3 o grau de risco para americanos que planejam viajar ao Brasil devido à situação da Covid-19. O nível 4 equivale a "muito alto" e o 3, em que o Brasil se encontra agora, é "alto".

Segundo informações publicadas pelo Departamento de Estado dos EUA, isso significa que a recomendação, que antes era de que os americanos expressamente "evitassem" viajar ao Brasil, agora é de que "reconsiderem" seus planos de vir ao país.

 

Araraquarenses já estão de olho

Orlando é o destino preferido de sete entre cada 10 araraquarenses, em viagens internacionais, segundo pesquisa realizada junto às agências de viagens do município. E estes turistas já começam a se preparar para passar o final de ano na Disney.

Muitos deles estão se programando para visitar a Flórida com o suporte da Chalu Imóveis, em Orlando. A intenção é comprar imóveis, ser vizinho do Mickey e, consequentemente, estarem dolarizando e diversificando seu patrimônio.