Oficinas Culturais abrem programação para a temporada 2022

Solenidade de lançamento foi realizada no sábado (12), no CEU das Artes; programa tem 20 anos de história e oferece 41 oficinas em 13 linguagens culturais

Fotógrafo: Leila Penteado
14/03/2022 - 22h36

A Prefeitura de Araraquara lançou em solenidade na manhã de sábado (12), no CEU das Artes, região do Jardim Indaiá e do Jardim São Rafael, a programação de 2022 das Oficinas Culturais.

O programa completou 20 anos de história e está presente em 38 pontos da cidade. São 41 oficinas oferecidas em 13 linguagens culturais: Apoio e promoção das culturas campesinas nos territórios assentados, Apoio e promoção das culturas negras, Artesanato, Artes Circenses, Artes Plásticas, Audiovisual (produção e edição de vídeos em aplicativos de celular), Cultura popular, Dança, Hip Hop, Literatura, Música, Produção Musical (criação e finalização de beats) e Teatro.

Já são 2.500 pessoas, principalmente crianças, adolescentes e jovens, inscritas para o programa nesta temporada. Desde o começo das Oficinas Culturais, em 2001, 25 mil pessoas frequentaram o projeto.

“As Oficinas Culturais são um dos projetos mais transformadores que Araraquara criou, pois leva de forma gratuita o estímulo à capacidade artística e desenvolve talentos e o pensamento crítico, já que a cultura leva à reflexão e à busca da compreensão das contradições sociais. Tudo isso é oferecido de forma gratuita, independentemente das condições financeiras”, destacou o prefeito Edinho.

“Se as pessoas não tiverem oportunidade, elas não vão desenvolver seus talentos e sua criatividade. E as Oficinas Culturais são uma oportunidade de os jovens estarem dando vazão para sua criatividade e seu talento. Isso democratiza oportunidades”, complementou Edinho.

Representando a secretária Teresa Telarolli, o coordenador de Cultura, Carlinhos Fonseca, agradeceu ao prefeito Edinho e a todos os responsáveis pelo programa. “Há 20 anos, a gestão de Edinho iniciou um movimento de valorização da arte e da cultura até então nunca visto no nosso município. Isso possibilita a realização de um dia como hoje. Continuem apoiando o ideal da cultura e da arte, porque elas são transformadoras”, afirmou Carlinhos.

A coordenadora das Oficinas Culturais, Rafaela Pucca, também agradeceu a todos os educadores que trabalham no programa e citou seus nomes individualmente. “Respirar cultura nos tira da zona de conforto, do comodismo, da alienação, e nos faz querer sempre mais. Por isso, nós somos terrivelmente críticos. Tenho muito orgulho de estar à frente de um programa com 20 anos de democratização da cultura para todos os bairros de Araraquara”, explicou.

Representando todos os beneficiados pelas Oficinas Culturais, Josemir Juvêncio relatou que o impacto das Oficinas Culturais em sua vida foi muito grande. “Estou na Banda Chiquinha Gonzaga há 6 anos e também participo de aulas de violão e dança. As Oficinas Culturais são uma porta, um caminho que coloca nossa mente em coisas que realmente valem a pena e que não vão estragar a nossa vida.”

Em nome da Câmara Municipal, a vereadora Fabi Virgílio (PT) relembrou sua história na área da cultura e falou sobre o papel do programa. “Mesmo que a gente não saia com artistas formados, a gente sai com cidadãos protagonistas de suas vidas, com senso crítico e independentes das amarras desse sistema que nos quer ver sem sonhos. Viva as Oficinas Culturais. Sejam livres, leves e emancipados”, disse a parlamentar aos jovens presentes.

Também estiveram na solenidade a vereadora Filipa Brunelli (PT); a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Jacqueline Barbosa; a gestora das Oficinas Culturais, Sabrina Kelly; o gestor do CEU das Artes, Ricardo Leão; outros coordenadores, gestores e educadoras e educadores do programa. O evento ainda teve apresentações culturais de maracatu, capoeira, hip-hop e da Banda Marcial Chiquinha Gonzaga — da Emef Henrique Scabello, do Jardim das Hortênsias.