Nascimento questiona horário de funcionamento do “Portal do Saber” em Araraquara

Vereador recebeu críticas da população dizendo que dispositivo está disponível somente depois das 18h

14/10/2011 - 02h50

O vereador Carlos Nascimento (PT) recebeu uma série de reclamações por parte da população sobre o horário de funcionamento do “Portal do Saber” em Araraquara. O programa foi implantado com o objetivo de promover a inclusão digital na cidade através de salas destinadas a esse uso em escolas municipais. Tal projeto foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e da Secretaria da Cultura.
O “Portal do Saber” consiste em oferecer, portanto, computadores conectados à internet, impressoras e um acervo de livros ligados a um sistema único com a Biblioteca Municipal. Durante o funcionamento das escolas cadastradas no programa, os Portais do Saber atendem somente aos alunos. Das 18 às 22 horas e aos sábados, os portais ficam disponíveis para toda a comunidade. Para melhor utilização dos portais, cada escola conta com um Agente Educacional responsável pela orientação dos usuários e pela manutenção dos recursos do espaço.
Entretanto, moradores próximos à EMEF “Ricardo Caramuru de Castro Monteiro” (CAIC do Vale do Sol) tem se mostrado descontentes com a restrição do horário de uso do portal. “É um absurdo este dispositivo estar disponível para a comunidade apenas das 18h às 19h30, como relataram usuários. Vou lutar contra isso e convencer a Administração de que este espaço deve ser valorizado e aberto ao público para que possam agregar, cada vez mais, conhecimento construtivo”, afirma Nascimento.
Além desse problema, também foi apontada a falta de uso dos portais por parte dos professores. Nem mesmo em horário de aula, ou para a realização de pesquisas e trabalhos escolares, os alunos têm acesso digno ao espaço. E os computadores permanecem sem serem explorados tanto por eles quanto pela comunidade.
O parlamentar se diz indignado com esse descaso do poder público, já que nem acesso aos equipamentos comprados com o dinheiro da população pode-se usar. “Pautarei esse assunto com os órgãos competentes e também dentro das próximas sessões ordinárias para que possamos concertar essa falha”, completa Nascimento.