19/10/2011 - 02h27
Na segunda-feira (17), às 13h30, no Sesa (Serviço Especial de Saúde de Araraquara) ocorreu nova reunião para debater a implementação da rede pública de atendimento às mulheres vítimas de violência em Araraquara. O debate tem como objetivo fortalecer as medidas de atendimento, prevenção, e combate as formas de violência contra as mulheres.
A convite do Conselho Municipal da Mulher diversos setores do Poder Público vem compondo esta discussão, que deve proporcionar melhoramentos no acolhimento, atendimento e encaminhamento dos casos que chegam a rede pública no município. A iniciativa do Conselho foi ao encontro da demanda da Secretaria da Saúde pela Notificação da violência contra os idosos, assim as iniciativas de articulação da implementação e capacitação da notificação incorporarão as questões de gênero, dos idosos e das crianças e adolescentes.
“Nosso objetivo é melhorar o atendimento para as pessoas e melhorar o trabalho dos servidores, pois sabendo onde estão os focos de demanda de violência, poderemos reivindicar melhoras na estrutura destes locais para atender esta demanda, buscando aperfeiçoar ainda a condição de trabalho destes servidores graças a este fluxo de informação”, complementou Edna Martins, que é presidente do Conselho Municipal da Mulher.
O grupo foi recebido por Marisa Marques Monteiro que é do Sesa e membro do Conselho Municipal da Mulher que também coordenou a reunião. Estiveram presentes representantes do Hospital Santa Casa de Araraquara, Oriomar Sampaio Carmagnani (Teca) assistente social do Centro de Referência do Idoso de Araraquara (Cria), Marilene de Castro Rodrigues delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, representante do Espaço Crescer, dos postos municipais de saúde (PSF), Valéria Brogna, Regina Chediek e Eda Lombardi representantes do Conselho Municipal da Mulher e demais lideranças.
O debate sobre a implementação da rede de protocolo de atendimento a mulheres vítimas de violência tem como objetivo a constituição de uma rede de informações que possa concentrar dados sobre casos de violência atendidos pela rede pública da cidade.
Atualmente, o Poder Público não conta com relatório geral de dados que possa oferecer um diagnóstico sobre o total de casos existentes de violência doméstica.
DESAFIOS
Os maiores desafios do projeto são a capacitação dos servidores públicos para que consigam diagnosticar as diversas formas de violência contra as mulheres, crianças e idosos e a construção de um maior aprofundamento dos canais de diálogo entre os departamentos públicos.
Sobre o tema declarou Edna Martins “se nós conseguirmos fundamentar o preenchimento da ficha de notificação dos casos e capacitar sensibilizando o diagnóstico da violência, ganharemos muito, unindo nossas forças, melhorando o atendimento e tratando da violência domestica com maior amplitude”.
