Curta Metragem O que foi que eu fiz? é filmado nas ruas de Araraquara

Filme traz reflexão sobre o jovem e o trânsito

Fotógrafo: João Pires/LBF
01/11/2011 - 02h44

Foi filmado recentemente nas ruas de Araraquara, chamando atenção de muitos curiosos, trechos do curta metragem “O que foi que eu fiz”, da equipe EPIC Câmera, a mesma que produziu "Sartre no jogo, Pelé no amor", lançado na Casa da Cultura e a pouco tempo exibido também no Sesc Araraquara.
Desta vez a equipe propõe outra reflexão. Sob direção de Marcelo Tanisho, que também é o roteirista, "O que foi que eu fiz?" aborda sobre a conscientização no trânsito e, no filme, envolve um jovem entregador de pizza que, na pressa de seu trabalho, acaba por ocasionar um acidente. Ele fica em coma e, em seu subconsciente, conversa com seu próprio ego emotivo, racional e com a morte.
Segundo o roteirista, a idéia deste filme é fugir dos clichês de jovens alcoolizados ao volante, mostrando que é preciso muito menos do que isso para causar algo que, embora sem intenção, é grave e irreparável.
“Procuramos medir a dose certa entre realidade e fantasia, pois é justamente isso que é cinema, com o intuito da obra final ser atrativa aos públicos desde crianças até adultos, e onde apesar dos poucos 15 minutos, esperamos que todos possam apreciar com a mesma satisfação que tivemos durante a criação”, afirmou afirma o diretor.
Marcelo contou que foram cerca de dois meses de planejamento, um mês de filmagens e agora mais um mês de pós produção. 
Para esta produção eles contaram com o apoio de diversos atores e figurantes, também de Euzânia Andrade (secretária de cultura da cidade de Araraquara), do Tenente Barreros (da Secretaria de Trânsito e Transportes) e do Leonel Peixe (diretor-presidente da CTA – Companhia Troleibus Araraquara), ais quais agradecem pelo apoio, além de outros colaboradores diretos e indiretos.
Após a captação das imagens, o diretor informou que agora deverão realizar um longo trabalho de edição até a estréia, a qual pretendem que seja feita até o final deste mês, pois planejam inscrever este trabalho nos festivais nacionais de curtas como Gramado, Londrina e outros, divulgando a região e todas as instituições que os apoiaram, tanto públicas como as privadas.