Entidades de portadores de deficiências recebem orientação previdenciária

Vereador Carlos Nascimento já articula nova reunião para tratar sobre empregabilidade

08/11/2011 - 01h32

Representantes da Associação para Apoio e Integração do Deficiente Visual (Para D.V.), Instituto dos Cegos Santa Luzia e Associação de Mães dos Portadores de Paralisia Cerebral receberam orientações sobre questões previdenciárias durante audiência pública na manhã desta segunda-feira, 7 de novembro, no plenário da Câmara Municipal. O encontro foi promovido pelo vereador Carlos Nascimento (PT).
Estiveram presentes Márcia Inzia Corbi Ramalho, coordenadora do Núcleo Regional do Programa de Educação Previdenciário (PRP), e Daniela de Oliveira Legendre e Raquel Correa Bueno, assistentes sociais do PEP, que responderam a diversas perguntas  formuladas pelos participantes, como direitos previdenciários e outras questões.
De acordo com Maria Helena Palhares Viana, administradora e educadora da Para D.V., a reunião “ajudou muito, esclareceu questões que nós não tínhamos conhecimento e contribuiu para sabermos mais sobre a Previdência Social e sobre os direitos relacionados aos portadores de deficiências”.
Para Nascimento, “foi um encontro muito proveitoso; as representantes do INSS foram muito atenciosas e esclareceram uma série de dúvidas”. Segundo o vereador, “os portadores de deficiências, muitas vezes, deixam de gozar de um direito que possuem por falta de informação e com este encontro puderam tirar muitas dúvidas”.

Trabalho

Carlos Nascimento informa que o próximo encontro das entidades discutirá empregabilidade para os portadores de deficiências. A data ainda não foi marcada. Em 25 de outubro, o parlamentar ouviu relatos sobre problemas enfrentados pelos cegos, como dificuldade para inserção no mercado de trabalho.
Nascimento se prontificou a procurar empresas da cidade para identificar em que áreas pode haver a colocação de deficientes visuais e o Senai para discutir a possibilidade de direcionar cursos para que possam ser conciliados com os interesses dos deficientes e das empresas.
Outras questões a serem debatidas são a aplicação de lei municipal que estabelece cotas de vagas para os cegos e outros portadores de deficiências e a possibilidade da criação de cooperativas sociais que empreguem os deficientes. “Seriam empresas de autogestão que abririam mercado e oportunidades para eles”, explica.