Vacinação contra a Brucelose segue até dia 31 de maio

Os proprietários de animais vacinados de dezembro a maio têm até o dia 7 de junho para realizarem a declaração da vacina no sistema de Gedave

Fotógrafo: Ilustração
14/05/2024 - 18h42

A primeira etapa da vacinação contra a Brucelose em 2024 está em andamento no Estado de São Paulo e os produtores têm até 31 de maio para imunizarem seus rebanhos. A vacinação obrigatória contra a Brucelose é feita nas fêmeas entre 3 e 8 meses de idade e apenas uma única vez. Nos machos, por sua vez, não é permitida a vacinação.

De acordo com o calendário de vacinação divulgado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, os proprietários de animais vacinados de dezembro a maio têm até o dia 7 de junho para realizarem a declaração da vacina no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).

Segundo a coordenadora executiva de Agricultura da Prefeitura de Araraquara, Letícia Valério da Silva Bueno, “a brucelose é uma doença zoonótica que afeta uma variedade de animais, incluindo gado, caprinos, ovinos e suínos, e pode ser transmitida para humanos, representando um grave risco para a saúde pública”.

Nos animais, a infecção por brucella provoca febre, fraqueza, abortos espontâneos e infertilidade, causando não só perdas econômicas significativas para os produtores, mas também um estado de sofrimento intenso para o animal infectado. O aborto, o sintoma mais devastador da Brucelose, ocorre geralmente no último trimestre de gestação, deixando a fêmea em um estado de dor e estresse, e o nascimento de crias fracas ou mortas.

‘A vacinação é, portanto, um componente crítico na gestão da saúde animal e na prevenção desta doença debilitante, assegurando a proteção dos rebanhos e daqueles que dependem deles para o seu sustento e nutrição", alerta a coordenadora.

Trata-se de uma doença de notificação obrigatória ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e também para a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

Ainda de acordo com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, a vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado, que além de garantir a aplicação do imunizante com segurança, fornece o atestado de vacinação ao produtor para que este faça sua declaração junto à Defesa Agropecuária.

A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação nos diversos municípios do Estado de São Paulo está disponível em https://www.defesa. agricultura.sp.gov.br/ credenciados/