Retomada da Banda Marcial “Chiquinha Gonzaga” fortalece importante projeto de formação musical em Araraquara

A Secretaria Municipal de Educação, a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundart anunciam a retomada da Banda Marcial “Chiquinha Gonzaga”, um importante projeto de formação musical em Araraquara

Fotógrafo: Assessoria de Comunicação da Prefeitura
24/02/2025 - 15h51

A Secretaria Municipal de Educação, a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundart anunciam a retomada da Banda Marcial “Chiquinha Gonzaga”, um importante projeto de formação musical em Araraquara.

Formada por alunos e ex-alunos da EMEF Prof. Henrique Scabello, no bairro Parque das Hortências, a banda tem como propósito promover a música como um instrumento de transformação social, estimulando o desenvolvimento individual e coletivo dos jovens.

Para o secretário municipal de Educação, Fernando Diana, a banda articula a ação pedagógica e contribui nos processos de aprendizagem e desenvolvimento: "é o sentido da educação integral - trabalha-se noções de espaço e tempo, ritmo, coordenação, expressões artísticas, autoestima, sensações. Apenas quem teve o prazer de assistir a uma apresentação dessa banda, como eu tive, sabe da beleza desse projeto", conclui o secretário.

Segundo o vereador Emanoel Sponton “o projeto é mais que um espaço de aprendizado musical, a Banda representa uma oportunidade de inclusão, disciplina e expressão artística, reafirmando o compromisso das instituições envolvidas com a cultura e a educação na cidade”.

Para a secretária de Cultura, Euzânia Andrade, a “Banda representa a importância que a Arte tem na construção de identidade, no fortalecimento do coletivo e na valorização das expressões culturais locais. A música, enquanto linguagem universal, aproxima as pessoas, resgata tradições e cria novas conexões entre diferentes gerações”.

 

A homenageada - Pioneira musicista, Chiquinha foi a primeira pianista a compor Choro. Autora da mais conhecida marcha carnavalesca com letra ("O Abre Alas, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra popular no Brasil. Neta de escravizados, Chiquinha ainda se dedicou à luta abolicionista e chegou a vender partituras para angariar fundos para a Confederação Libertadora. Foi uma das fundadoras da SBAT – Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, em 1917, e é reconhecida como uma das precursoras na luta pelos direitos autorais.

O projeto retoma suas atividades em breve por meio do novo regente que, neste momento, faz um levantamento e organização do projeto. Serão abertas vagas para crianças, adolescentes e jovens do Hortências.

Segundo o vereador Sponton “o projeto é mais que um espaço de aprendizado musical, a Banda representa uma oportunidade de inclusão, disciplina e expressão artística, reafirmando o compromisso das instituições envolvidas com a cultura e a educação na cidade”.

Para Euzânia, “a banda representa a importância que a Arte tem na construção de identidade, no fortalecimento do coletivo e na valorização das expressões culturais locais. A música, enquanto linguagem universal, aproxima as pessoas, resgata tradições e cria novas conexões entre diferentes gerações.”