Espetáculos, performances, leitura dramática e café filosófico estão na programação gratuita; oficinas das ações pedagógicas estão com inscrições abertas
Fotógrafo: Assessoria de Comunicação da Prefeitura
19/06/2025 - 21h13
A 37ª Semana Luís Antonio Martinez Corrêa tem início neste sábado (21) com programação totalmente gratuita. A solenidade de abertura do mais longevo festival de teatro de Araraquara será realizada no saguão do Teatro Municipal, às 19h, e deve reunir autoridades, artistas e a comunidade a fim de celebrar o legado de Luís Antonio e fortalecer a cena teatral local.
Antes, às 17h, a Praça Lívio Abramo (a praça onde está localizado o Teatro Municipal) recebe a Cia. do Tijolo (São Paulo) com o espetáculo “Corteja Paulo Freire”, trabalho poético que homenageia Paulo Freire, assim como as professoras e professores brasileiros.
À noite, após a solenidade de abertura, às 20h a Cia. dos Comuns (Rio de Janeiro) apresenta “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”, com classificação indicativa para maiores de 14 anos e retirada de ingresso com uma de antecedência. O espetáculo, com Hilton Cobra, apresenta uma imaginária sessão de autópsia na cabeça do escritor Lima Barreto, conduzida por um Congresso de Eugenistas no Brasil, início do século XX.
No domingo (22), o Coletivo Cigarraiada (Araraquara) apresenta “Memórias da terra do sol” na Praça Lívio Abramo, às 16h30, com abordagem sobre a história da cidade e reflexões sobre como as relações de poder se manifestam, persistem e se transformam com o passar dos anos.
Na sequência, às 18h, Cia. do Tijolo chega ao Teatro Municipal com “Guará Vermelha”, com classificação indicativa para maiores de 12 anos e retirada de ingresso com uma de antecedência. O espetáculo conta a história de um trabalhador alfabetizado por uma prostituta que se encontra à beira da morte. O amor, a política e a vida em comunidade estão tão emaranhados nessa experiência, que o ato de ensinar e aprender se apresentam em seu aspecto mais vital e humano: ensinar e aprender para não morrer de fome, para não morrer de doença, para não morrer de esquecimento.
Ainda, destaque para a programação: cena curta “Ordem de Despejo” e performance “Campo”, ambas de Araraquara, no dia 23 de junho; “Plástico, um mito contemporâneo” (Campinas-SP) e “Transgressoras” (Araraquara) no dia 25 de junho; a performance “Dor, Substantivo Feminino” e o espetáculo convidado “Jacinta”, da Cia. dos Pássaros (São Paulo – SP) no dia 26 de junho; a leitura dramática “Sob os Pés, Raízes” (Araraquara) e o aguardado espetáculo “Tá pra Vencer”, com direção de Naruna Costa e direção musical de Emicida, no Sesc Araraquara no dia 28 de junho.
Além dos espetáculos e da programação que contempla leitura dramática, performances e cenas curtas, a SLAMC realiza diversas atividades com suas ações pedagógicas, como: a oficina “Olhares Críticos” com Guilherme Diniz e a master class “maquiagem para palco” com Mariana Basso. Também, a programação realiza a atividade “Partilhar Arte Através do Autismo” e o “Painel Crítico”, este com novos olhares sobre a cena teatral por meio de textos críticos sobre a programação apresentada.
Os interessados podem se inscrever na programação de ações pedagógicas de forma on-line: “Olhares Críticos” (bit.ly/olhares-criticos), “Make Básica para Palco (bit.ly/oficina-make) e “Partilhar arte através do autismo” (bit.ly/partilhar-arte).
A SLAMC é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura e Fundart, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, com gestão e produção da APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte, e tem o apoio do Sesc Araraquara, do Senac, do SESI, da Unesp, da PROEC - Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura, da FCLAr - Faculdade de Ciências e Letras, do Programa de Pós Graduação em Estudos Literários e do CAC - Centro Ação Cultural.
A programação é gratuita e pode ser acessada no site da Prefeitura de Araraquara (www.araraquara.sp.gov.br) e nas redes sociais do evento (https://www.instagram.com/slamc_aqa/).
