13/01/2012 - 03h16
O prefeito Marcelo Barbieri participou do ato de assinatura do termo de cooperação entre Estado e União, que vai viabilizar a construção de 100 mil moradias populares em São Paulo. O evento aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, nessa quinta-feira (12), com a presença da presidente da República Dilma Rousseff e do governador Geraldo Alckmin.
O prefeito fez a entrega de um ofício ao governador solicitando a construção de mais 1.500 unidades habitacionais em Araraquara para famílias com renda entre zero e três salários mínimos. Segundo Marcelo, a Prefeitura está trabalhando forte para reduzir o déficit habitacional da cidade. Para isso, tem contado muito com o Programa Minha Casa Minha Vida.
Recentemente, o prefeito firmou convênio com a Caixa Federal para a construção de 1.361 casas no Jardim Adalberto Roxo, já em obras. Também estão em construção 73 residências na região dos bairros Adalberto Roxo e Hortênsias por meio do PAC 1 e está em fase final de aprovação o projeto para mais 562 casas, que serão edificadas próximo ao 5º Distrito Industrial.
Desde 2009, a Prefeitura entregou 498 casas no Jardim São Rafael, 256 apartamentos no Jardim Iguatemi, 374 casas por meio do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) no Altos de Pinheiros, 63 unidades do mutirão nos jardins das Hortênsias e Arco-Íris, além do conjunto habitacional Recanto Feliz, voltado à terceira idade (33 residências). Mais 20 casas estão em construção no Cecap dentro do projeto Vila Dignidade, que contemplará idosos da cidade.
Para a presidente Dilma, o Programa Minha Casa Minha Vida, além de garantir moradia digna à população de baixa renda, movimenta o setor da construção civil, gerando empregos e contribuindo para o crescimento do Brasil. Ela destacou o apoio da Caixa Econômica Federal, demais parceiros, empresários, Governo do Estado e municípios para a concretização do programa.
O ato de assinatura, conforme disse a presidente, mostra uma “relação de maturidade política”. Independente de origem partidária, credo político ou religioso e opção futebolística, o que importa é essa harmonia entre a União, estados e municípios em prol do interesse da população. Quando terminam as eleições as divergências acabam”, disse Dilma.
O governador Geraldo Alckmin comemorou a assinatura do termo de cooperação. “Não é todo dia que a gente assina um convênio de R$ 8 bilhões. Mais importante do que isso é para onde esse recurso se destina: casas e apartamentos para quem ganha até R$1.600. Ou seja, quem ganha um salário mínimo vai poder realizar o sonho da casa própria”, afirmou.
Alckmin finalizou seu discurso dizendo que os alicerces que proporcionam a harmonia entre os poderes para beneficiar a população estão em pé em meio a quaisquer intempéries.
Inicialmente, a parceria previa a construção de 97 mil unidades, mas a presidente Dilma anunciou, durante seu discurso, a construção de mais 3 mil moradias, arredondando o número para 100 mil novas unidades habitacionais no Estado. Assim como é feito em Araraquara, a presidente Dilma prioriza a construção de casas para famílias com renda entre zero e três salários mínimos.
Para a construção das unidades serão investidos R$ 8,04 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão do Governo do Estado e R$ 6,145 bilhões do Governo Federal. Os recursos estaduais serão repassados por meio da Casa Paulista, lançada pela Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo em setembro do ano passado. A estimativa é gerar 340 mil empregos, entre diretos e indiretos.
Os recursos do Governo do Estado serão aplicados na oferta de até R$ 20 mil por unidade, a fundo perdido, a título de complementação do financiamento das moradias erguidas em São Paulo em parceria com a União. A contrapartida elevará o teto da unidade habitacional financiada no território paulista - de R$ 65 mil (custo máximo nacional da unidade no programa federal) para R$ 85 mil.