Vereadores irão à Justiça contra diretores do Sismar

Parlamentares foram atacados e acusados por sindicalistas durante sessão ordinária

20/01/2012 - 04h58

Os vereadores que se sentiram ofendidos pelas acusações de três diretores do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar) durante a sessão ordinária de terça-feira, 17 de janeiro, irão à Justiça para exigir que os sindicalistas apresentem provas ou se retratem publicamente.
Reunião na tarde de quinta-feira, 19 de janeiro, entre Aluísio Braz, Boi (PMDB), presidente da Câmara; Arcélio Luís Manelli, Administrador Geral; Iuna Totti Tormena, Procuradora Jurídica; Serginho Gonçalves (PMDB), presidente da Comissão de Justiça, Legislação e Redação; e, Mário Joel Malara, advogado e vereador suplente, definiu o que será feito.
Após o encontro, Boi informou que cada um dos 13 vereadores será oficiado para decidir se participará ou não da representação contra Valdir Teodoro Filho, Marcos Zambone e Marcelo Roldan, presidente, vice-presidente e secretário de Imprensa e Formação do Sismar, respectivamente.
Os parlamentares entendem que os sindicalistas têm a obrigação de apresentar provas de corrupção, lavagem de dinheiro e de receber benefícios indevidos da Prefeitura como foram acusados. Querem também que os sindicalistas esclareçam as ameaças de interromper as próximas sessões e outras, conforme afirmaram.
“Eles têm que falar quem é corrupto, quem é ladrão, quem lava dinheiro. É muito fácil fazer acusações e ofender os vereadores. Agora, eu quero que eles tenham a hombridade, a coragem e a dignidade de falar quem são os corruptos. Caso contrário, terão que responder a um juiz”, afirmou Boi.
Para o presidente da Câmara, “não será com ofensas, gritos e ameaças irresponsáveis e discurso prepotente que vão nos intimidar; eles não representam a população, que representa a população são os vereadores que foram legitimamente eleitos e apenas a população pode tirar qualquer vereador da Câmara Municipal”.