Avaliação é da secretária Regina Barbieri, o que faltou será completado no primeiro trimestre deste ano
24/02/2012 - 02h11
A secretária municipal da Saúde, Regina Barbieri, afirmou nesta quinta-feira (23) que o município cumpriu 80% das metas estabelecidas para 2011. A avaliação foi feita durante audiência pública para prestação de contas, na tarde de quinta-feira, 23 de fevereiro, na Câmara Municipal.
Satisfeita com o desempenho da Pasta e dos servidores dos diversos setores da Saúde, Regina previu que “o restante cumpriremos no primeiro trimestre de 2012”. Segundo ela, “os resultados são positivos; estamos atendendo cada vez mais pessoas e isso mostra que os esforços de todos os servidores e o apoio do prefeito Marcelo Barbieri estão dando excelentes resultados”.
Regina Barbieri cita como exemplo o trabalho de combate à dengue. “Neste ano, em pleno verão, temos apenas três casos confirmados. Fizemos um grande esforço para chegar a este nível, com muito empenho de todos”, disse. Mesmo sabendo que após o Carnaval há uma tendência natural de surgimento de novos casos, “a situação hoje é muito mais tranquila que em outros anos”.
Negociações
A secretária da Saúde revelou que está em negociações com o governo visando aumentar a participação do Estado nos investimentos na rede básica. Do total de recursos utilizados no atendimento básico, 89% saem dos cofres municipais; 11% vem da União; e, apenas 1% do Estado.
“Está clara a ausência do Estado no investimento na rede básica de atendimento; é preciso rediscutir essa participação, por isso, estamos, junto com outros municípios, conversando com o secretário estadual da Saúde para melhorarmos esse percentual”, contou.
Segundo o balanço apresentado, neste setor o quesito Evolução Orçamentária e Aplicações na Saúde apontam que de 2005 a 2011, o município aumentou seus investimentos na rede básica de 22,25% para 32,63%. “Araraquara é referência, atendemos a 19 municípios e o Estado precisa contribuir mais”, declarou.
Regina Barbieri fez um apelo aos usuários do sistema público para não deixem de comparecer às consultas agendadas. O balanço do terceiro quadrimestre de 2011 mostra que 4.399 de 28.860 pessoas que tinham consultas agendadas faltaram. “São 15% de absenteísmo. Isso gera um custo e outra pessoa deixa de ser atendida porque os faltantes não nos comunicam com antecedência para que possamos readequar as vagas”.
