08/03/2012 - 02h44
A atriz e escritora Kiara Terra, na manhã desta quarta-feira (07), ministrou uma oficina sobre técnicas e exercícios de contação de histórias, na Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade. A secretária municipal da Cultura, Euzânia Andrade, acompanhada pela gerente da Biblioteca, Célia Longobardo, recebeu a atriz Kiara e também Calebe Morais, produtor cultural da SP Leituras.
De acordo com Euzânia, a ideia da oficina é sensibilizar bibliotecários, agentes de leitura, professores e pessoas interessadas em narrar/contar histórias, além de oferecer ferramentas para que possam planejar, executar e reformular projetos já existentes de contação de histórias para trabalhá-los no dia-a-dia, conforme a necessidade e o contexto em que acontecerão.
A oficina faz parte do Programa de Aperfeiçoamento de Equipes do Sistema Estadual de Bibliotecas e contou com 50 vagas totalmente gratuitas. De acordo com Calebe, esta foi a terceira oficina proposta na cidade. “Nas duas primeiras oficinas, os temas foram ‘Elaboração de Projetos Culturais’ e ‘Mediação de Leitura’, e tivemos resultados ótimos, que esperamos repetir”, comentou. “Pretendemos voltar no próximo trimestre, com a oficina de Acessibilidade”, adiantou.
A Oficina de Contação de Histórias tem como uma de suas atribuições promover a capacitação dos profissionais que atuam nas bibliotecas públicas.
A palestrante Kiara Terra é formada em Comunicação e Artes do Corpo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e como atriz pelo Teatro Escola Célia Helena. É fundadora do Grupo A História Aberta, que desde 1998, cria e desenvolve pesquisa na linguagem da improvisação como forma de contar história. Em 2009 publicou o livro "A menina dos pais-crianças", pela editora Ática e, no segundo semestre de 2012, lançará "Hocus Pocus", pela editora Cia. das Letrinhas.
A oficina apresentou técnicas e exercícios de contação de histórias desenvolvidos por Kiara, que há treze anos criou o método de narração de histórias que tem a improvisação como forma de partilhar e criar histórias com o público. Com as estratégias exploradas, o contador de história acolhe a participação dos ouvintes na construção das histórias de forma ativa, valorizando o repertório do público, suas memórias, ideias e sensações.
A oficina apresentou algumas das principais técnicas usadas por contadores de histórias, sendo algumas teatrais e outras não. A abordagem incluiu as seguintes dinâmicas: narração de histórias, exercícios de improvisação, vivência com objetos, vivências acerca da construção de narrativas colaborativas, vivências sobre o papel do narrador, técnicas e métodos aplicáveis.
Vale lembrar que a oficina, em Araraquara, foi oferecida pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e SP Leituras em Araraquara, com o apoio da Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura.
