23/03/2012 - 03h48
A comerciante Rita Sayão foi presa ontem pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) por receptação de jóias. Nas duas lojas da comerciante, no Centro de Araraquara, a polícia encontrou grande quantidade jóias furtadas e roubadas.
A polícia civil de Araraquara começou a investigar a comerciante depois que um fabricante de jóias de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto, foi vítima de assalto e reconheceu que um dos produtos roubados estava sendo vendido na loja da comerciante por preços abaixo do valor de mercado.
Segundo o delegado Fernando Bravo, as denúncias se confirmaram durante a operação desta quinta-feira (22). A comerciante alegou que a procedência das jóias é legal, mas não apresentou notas fiscais de compra. As duas joalherias da comerciante foram fechadas.
Segundo o policial, a segunda loja – menos conhecida na cidade – funciona dentro de um prédio. Lá foram recolhidas a maior partes das jóias. Esse detalhe reforça ainda mais a suposta ilegalidade das jóias.
A Delegacia de Investigações Gerais não acredita no envolvimento da comerciante com pessoas ligadas ao roubo e furto das jóias. Mas segundo a polícia, embora remota essa possibilidade, não está descartada.
A polícia não informou a quanto tempo a comerciante compra as jóias ilícitas e não divulgou o valor das jóias apreendidas.
Rita Sayão foi encaminhada ao presídio feminino de Santa Ernestina, na região de Matão. Se for condenada pela Justiça, a comerciante poderá ser punida com pena que varia de três a oito anos de prisão.
As jóias apreendidas poderão ser apresentadas às vítimas de furtos e roubos em Araraquara e na região. Mas os objetos só serão liberados aos prováveis donos com a apresentação de nota fiscal.
