11/04/2012 - 03h07
O delegado Ricardo Farah começou a investigar o assassinato do adolescente B.H.L., de 17 anos. O corpo dele foi encontrado pelo próprio pai às 16 horas de segunda-feira (9) às margens do Rio Boa Esperança do Sul, no sítio São João Batista, zona rural de Boa Esperança.
O adolescente apresentava uma lesão na cabeça. O ferimento pode ter sido provocado por uma pedrada.
A principal linha de investigação da Polícia Civil é de homicídio.
O jovem havia desaparecido desde o sábado (7) e estava sendo ameaçado de morte.
O adolescente era envolvido com o tráfico de drogas e estava detido na Fundação Casa de Araraquara desde setembro do ano passado. Na quarta-feira (4) ele deixou a unidade e dormiu na casa dos pais.
Na manhã do dia seguinte, ele foi apreendido na casa de dois traficantes durante uma operação policial.
Na sexta-feira, o adolescente foi liberado na delegacia e entregue à mãe. Ele pernoitou em casa.No sábado (7), o pai pediu para ele não sair de casa. O adolescente desobedeceu ao pedido e saiu novamente. Depois disso não foi encontrado pela família.
A polícia acredita que o adolescente foi morto no sábado. Ele estava recebendo ameaças de morte em virtude de depoimentos que ele relatou em juízo após ser apreendido.
O pai do adolescente soube do encontro de um corpo boiando nas águas do rio. Com a ajuda de um amigo, foi ao local e reconheceu o corpo.
A perícia deve apresentar o laudo em até pelo menos 30 dias. Só ele vai informar o motivo da morte. A polícia não descarta a hipótese de que o adolescente tenha sido agredido e depois jogado na água.
A polícia segue com a investigação para identificar suspeito do crime.
