Livro A Morena da Estação é premiado na FNLIJ

O livro “A Morena da Estação”, de Ignácio de Loyola Brandão, irá receber o prêmio da FNLIJ - RJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) na categoria “O melhor para o jovem”. O prêmio da FNLIJ é voltado para escritores, ilustradores, tradutores e editores e está em sua 38ª edição.
O prefeito Marcelo Barbieri telefonou ao autor para parabeniza-lo. “O prêmio concedido ao Ignácio de Loyola Brandão é uma grande conquista para Araraquara”. Marcelo lembrou que “A Morena da Estação” foi lançado no Museu Ferroviário Francisco Aureliano de Araújo, em Araraquara, em outubro do ano passado.
“Foi um grande presente para Araraquara fazermos o lançamento do livro no Museu Ferroviário. É uma honra para a cidade poder comemorar a premiação”, afirma o prefeito. 
Ignácio, filho de uma família de ferroviários, cresceu entre vagões e locomotivas na cidade de Araraquara. Em cada crônica de “A Morena da Estação” – publicado pela Editora Moderna - o autor dá voz às esperanças dos ferroviários que se reúnem para rememorar os velhos bons tempos: será que haverá o dia em que os trens vão voltar?
Para a escolha das melhores obras publicadas, no processo de seleção anual do Prêmio FNLIJ, os livros são lidos e avaliados, em diferentes etapas, por especialistas de todas as regiões do Brasil: os leitores-votantes. O leitor-votante analisa e observa: a originalidade do texto, a originalidade da ilustração, o uso artístico e competente da língua e do traço, a qualidade das traduções.
Os objetivos da premiação visam: identificar e dar publicidade aos melhores títulos editados para crianças e jovens; estimular o trabalho de escritores, ilustradores, tradutores, editores que se dedicam à literatura infantil e juvenil; incrementar a produção de livros de qualidade para crianças e jovens no Brasil; promover a leitura literária junto à população em geral e, em particular, para educadores – entre outros.
“A Morena da Estação” apresenta histórias de vitórias e derrotas, por vezes cômicas, por vezes trágicas, onde a memória dos antigos funcionários da ferrovia ganha tons diversos, que oscila entre um narrador mais envolvido, mais distanciado ou um cronista reflexivo.
Ignácio de Loyola iniciou sua carreira produzindo contos e um romance, e não parou mais desde 1965. Foi jornalista a vida inteira, e ainda hoje faz crônicas para o jornal O Estado de S. Paulo a cada quinze dias. Com o livro infantil “O Menino que Vendia Palavras” ganhou o Prêmio Jabuti como Melhor Ficção de 2008.