17/05/2012 - 02h30
Uma reunião entre o prefeito Marcelo Barbieri e representantes de diversas entidades e órgãos municipais, realizada na noite de terça-feira (15), no sexto andar do Paço Municipal, definiu que Araraquara terá, em breve, o Protocolo de Atendimento a Mulheres, Crianças, Adolescentes, Idosos e Comunidade LGTB (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Bissexuais) vítimas de violência.
Alguns pontos que definem o futuro Protocolo foram debatidos durante a reunião, como a operacionalização da Notificação Compulsória e as formas de encaminhamento das vítimas de violência doméstica. Vale destacar que Araraquara já conta com várias instituições de proteção a essas vítimas.
Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Edna Martins, também presidente o Cedro Mulher na cidade, o Protocolo em caso de violência sexual determinará que as notificações sejam encaminhadas para o Sesa (Serviço Especial de Saúde de Araraquara) ou para a Santa Casa.
É importante ressaltar que, além da mulher, a rede de proteção contra a violência doméstica e familiar inclui crianças, adolescentes, idosos e a comunidade LGBT de Araraquara.
Na prática
Ao citar a importância do Protocolo, o prefeito enfatizou que a violência doméstica e familiar só será combatida, de fato, “com o envolvimento de todos os setores responsáveis da cidade”.
Marcelo também destacou a participação de Araraquara entre as seis cidades brasileiras que integram o “Projeto 100 Cittá” e, por isso, recebem recursos financeiros da União Europeia, via Itália, para discutir e combater a violência contra a mulher.
Também participaram da reunião com o prefeito o secretário de Governo, Luiz Zaccarelli; a coordenadora executiva e a gerente de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, respectivamente Flávia Bombo Calixto e Elizabeth Frejatti; a responsável pelo CRIA – Conselho de Referência do Idoso de Araraquara, Oriomar Carmignani (Teca); o médico Marco Antonio Caetano, da Secretaria de Saúde; além de Maria José Trintin Andrade, coordenadora do Centro de Referência da Mulher; Paulo Tetti, da Assessoria da Diversidade Sexual, Eliana Sita Bonini, do Sesa; e Valéria Brogna, pelo Cedro Mulher.
