22/05/2012 - 03h23
A 6ª edição da Virada, realizada em 27 cidades do interior e litoral paulistas, contemplou o público com atrações de qualidade em diversas linguagens artísticas. Nenhum incidente grave foi registrado durante o evento.
A 6ª edição da Virada Cultural Paulista terminou na noite de domingo (20/5) com balanço positivo para a população de 27 cidades do interior e litoral. Em 24 horas de evento, mais de 1.000 atrações de diversas linguagens artísticas proporcionaram ao público a vivência de uma programação cultural de alta qualidade e extremamente variada, contemplando desde a música erudita da Osesp ao rap dos Racionais MCs; do forró de Daniel Gonzaga ao tecnobrega de Gaby Amarantos; dos stand-ups a espetáculos premiados de dança contemporânea. Nenhum incidente considerado grave foi registrado durante o evento.
A proposta da Virada Cultural Paulista é ampliar o acesso à cultura para todas as regiões de São Paulo, oferecendo programação gratuita em várias cidades, de forma simultânea. Artistas internacionais tocaram nos mesmos palcos que medalhões da música nacional e novos nomes da cena brasileira, numa grande confraternização de artistas de várias origens, estilos e gerações. A Virada abriu espaço, ainda, para os artistas da cidade, que tocaram no palco principal, numa forma de reconhecer e estimular a produção cultural local.
Embora os grandes shows musicais em espaços abertos sejam tradicionalmente os mais procurados pelo público, o evento também promoveu espetáculos de dança, teatro, intervenções artísticas, performances e exposições em ambientes mais intimistas, como teatros e até igrejas. Em Araçatuba, por exemplo, 680 pessoas puderam assistir ao Quarteto de Cordas Paulo Bosísio dentro da Catedral de Nossa Senhora da Aparecida; em Santa Bárbara D’Oeste, fez sucesso a peça “Alguém Acaba de Morrer Lá Fora”, com a atriz Lucélia Santos.
“Fizemos uma Virada emocionante, em clima de festa, tranqüilidade e de muito interesse pela diversidade da programação. Os encontros que um evento deste tipo proporciona entre o público e as variadas formas de arte é a razão de sua existência”, afirma a coordenadora de Formação e Difusão da Secretaria de Estado da Cultura, Maria Thereza Magalhães.
As cerca de mil atrações programadas pela Secretaria de Estado da Cultura em parceria com as prefeituras participantes e com o Sesc-SP atenderam cerca de 1,5 milhão de pessoas. O cálculo Leva em consideração o controle de ingressos nos eventos fechados e, nas apresentações abertas, estimativas baseadas na relação entre área ocupada pelo público e a capacidade total de cada espaço. O método foi aprimorado este ano para evitar distorções no dado final.
O jamaicano Ki-Many Marley em Americana e Santos, a dupla Pitty e Martin (projeto Agridoce) em São Carlos e Campinas, Titãs em Santa Bárbara D’Oeste e Jundiaí fizeram alguns dos shows com maior presença de público. A cantora Vanessa da Mata, que substituiu Gal Costa faltando apenas uma semana da Virada, fez shows para espaços lotados em Araraquara e São José do Rio Preto, com direito a coro do público.
As apresentações de stand-up comedy também tiveram público garantido. A de Marcelo Mansfield em Botucatu teve que ser transferida do Teatro Municipal para o palco externo, tamanha a procura do público. No final, cerca de 4 mil pessoas puderam assistir ao show de humor. A boa procura se repetiu em várias outras cidades.
A Virada Cultural Paulista 2012 foi realizada em: Americana, Araçatuba, Araraquara, Assis, Barretos, Bauru, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Diadema, Franca, Indaiatuba, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Mogi-Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Santa Bárbara D’Oeste, Santos, Santo André, São Carlos, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.
