29/05/2012 - 03h10
A frase é significativa, pois faz a mostra da situação da senhora que passou engrossar a lista daqueles que foram lesados pela Mercantil do Brasil Financeira de Creditos, empresa sediada em Minas Gerais, conforme relato.
“D.” aportou em Araraquara vinda de São Bernardo do Campo. Na mala a esperança de passar a residir em uma cidade tranquila muito embora desenvolvimentista, e três mil reais resultante da venda de uma casa. O dinheiro seria juntado ao seu esforço e trabalho e aplicado na aquisição de uma nova residência, esta definitiva, mas não contava que uma negociação mal feita poderia ser danosa.
“D.” visualizou a possibilidade de aumentar seu capital em um jornal, que anunciava “CRÉDITO FACIL LIBERAÇÃO EM UMA HORA – 10 A 460 MIL, NÃO COBRAMOS TAXA DE SEGURO FIANÇA. O anuncio mostrava que isto era oferecido a todas as classes sociais, sem consulta ao SPC, SERASA, para pessoas físicas, jurídicas, autônomas, abertura de negócios, para comprar imóveis, reformar, pagar dividas, capital de giro, estudos, viagens etc.
O telefone foi usado, contato mantido e “D.” ouviu do gerente Israel que para a concessão de um empréstimo no valor de 20.000 reais deveria ela depositar na Conta da Dra. Daniele Milene Martins Melo o valor de 1.000 reais. Isto foi feito por “D.”, mas ao informar ter depositado na Caixa Econômica Federal, recebeu a informação que este não chegaria a tempo para a liberação do empréstimo, e que novo depósito deveria ser feito em uma Agência Lotérica. Isto também foi feito, e total 2.000 reais.
Israel, gerente financeiro da Mercantil do Brasil Financeira de Creditos, empresa sediada em Minas Gerais mandou que “D.” aguardasse, e passados quatro meses o empréstimo “que saia em uma hora” não aconteceu.
“D.” busca a solução da questão, e receber seu empréstimo direcionando telefonemas atendidos pelo funcionário Junior, ou gerente financeiro Israel, (coincidentemente tem a mesma voz), além de Fabiana, mas houve toda sorte de desculpas, ora que uma nova tabela esta sendo confeccionada, ora que a empresa esta passando por auditoria.
O vereador Serginho Gonçalves (PMDB) ficou estarrecido com o golpe praticado e usando meios de comunicação para isso. De imediato tentou contato com a diretoria do jornal, mas este se esquivou do assunto, pois a veiculação obedece a contrato feito pelo Departamento Comercial.
“Pode até acontecer de não receber este dinheiro de volta, mas vou a fundo para que outras pessoas não caiam no mesmo golpe”, afirma “D” que conta agora com um importante aliado. Diante dos fatos o vereador Serginho Gonçalves chamou a si a responsabilidade e já na tarde de ontem levou o caso ao conhecimento do Dr. Geriel Dal Ri, titular do II Distrito Policial.