Casas abandonadas no Santa Angelina geram reclamações de moradores

06/06/2012 - 02h57

Moradores do bairro Santa Angelina procuraram o vereador e ex-secretário da Assistência Social José Carlos Porsani (PP) sobre três casas localizadas entre a Rua Expedicionários do Brasil e Av. Joaquim de Souza Pinheiro, em estado explícito de abandono.
O vereador apresentou indicação em sessão ordinária realizada na última terça-feira (05) além de um abaixo assinado realizado pelos próprios moradores reivindicando limpeza, capinação e a intimação do proprietário das três residências.
Segundo Porsani os moradores reclamam do mato alto e acúmulo de entulho, servindo de criadouro de animais peçonhentos e mosquitos da dengue, além de ser abrigo para usuários de drogas, trazendo sérios transtornos.
As propriedades pertencem a uma construtora e foram adquiridas em novembro de 2011. Em entrevista por telefone o proprietário dos imóveis afirmou que uma das casas ainda está sendo ocupada pelo antigo inquilino e que o pedido de despejo já foi feito, segundo ele, após isso será feita a demolição das casas e limpeza para construção de um prédio.
Segundo o morador Antônio Carlos Calizane, 65 anos, administrador de materiais aposentado a situação de abandono e sujeira vem incomodando há muito tempo. “Faz um ano que esses imóveis estão abandonados, nunca vieram fazer a limpeza, os pernilongos e baratas estão por todo lado, além de servir de abrigo para usuários de drogas, a vizinhança está com medo”, desabafou Calizane.
No dia 28 de maio prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) sancionou a Lei Municipal nº 7.733, que cria no município o “Instituto do Abandono”, um conjunto de procedimentos para coibir o abandono de imóveis na cidade que são utilizados para consumo de drogas e prática de crimes na cidade. Ao final do processo o proprietário que não cuidar corretamente do imóvel perderá sua propriedade, que será incorporada ao patrimônio da Prefeitura.
Porsani apoiou a sanção da Lei e acredita que os proprietários tem a obrigação de cuidar dos seus imóveis. “Limpeza e preservação do local é dever do proprietário, caso contrário os mesmos devem ser punidos”, conclui o vereador.