Evento aconteceu no final de maio, em parceria com a CDHU
07/06/2012 - 05h20
No final do mês de maio, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, instalado em prédio cedido pelo Centro Universitário de Araraquara – Uniara após convênio com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, realizou, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano – CDHU, a “Semana da Conciliação da Casa Própria”, na qual foram designadas 73 audiências com 74% de acordos obtidos de todas as sessões.
Segundo o coordenador do Centro e Juiz de Direito, Carlos Alberto Mousinho dos Santos Monteiro Violante, o objetivo do evento foi oferecer aos mutuários em atraso com o pagamento das prestações do financiamento da casa própria, a oportunidade de firmarem um acordo com a CDHU para quitação da dívida atrasada, bem como das parcelas normais em condições especiais, com redução dos juros.
“O êxito alcançado nas conciliações foi significativo, impedindo a rescisão contratual e o pedido de reintegração de posse pela CDHU, com a saída dos mutuários dos imóveis, resultando em relevantes reflexos sociais”, explica Violante.O coordenador afirma que, devido ao importante resultado alcançado, essa iniciativa será repetida em novas ocasiões, nas quais serão intimados os mutuários em débito com a CDHU.
Para mais informações, os mutuários podem ligar para o número (16) 3333-4243 ou comparecer no Centro Judiciário, localizado na avenida Dom Pedro II, 764, centro, em Araraquara, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Centro Judiciário
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania é aberto à comunidade em geral, inclusive para empresas, e também para casos de outra natureza, como acidentes de trânsito, questões de família e cobranças, entre outras.
As sessões de conciliação exigem a presença das partes envolvidas, intermediadas por um conciliador capacitado, cuja função é aproximar as partes e auxiliar na solução do problema. A utilização dos serviços é gratuita.
Após o acordo firmado e assinado pelas partes, a sentença é proferida e homologada pelo Juiz de Direito responsável pelo Centro, valendo como título executivo judicial que, em caso de descumprimento, pode ser executado na Justiça.