Sesc Araraquara apresenta atrações de Festival de Inverno

Galeria dos Atletas Olímpicos, Exposição 3.5D, Contação de História, Teatrada e Domingo de Cinema são algumas das atrações

04/08/2012 - 04h07

<p style="text-align: justify;"><br /><strong>Festival de Inverno - Voc&ecirc; &eacute; o que voc&ecirc; consome</strong><br />Entre os dias 27 de julho e 19 de agosto o SESC Araraquara realizar&aacute; a 3&ordf; edi&ccedil;&atilde;o de seu &nbsp;Festival de Inverno SESC Araraquara, que atrav&eacute;s de diferentes linguagens oferecer&aacute; um olhar sobre a produ&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica contempor&acirc;nea.<br />O Festival, durante seus 24 dias de dura&ccedil;&atilde;o, traz consigo a proposta de repensarmos o nosso cotidiano, inserindo a arte e a cultura no espa&ccedil;o da vida, nos reaproximando do di&aacute;logo, do contato, do espa&ccedil;o p&uacute;blico como espa&ccedil;o de encontros, das hist&oacute;rias e do imagin&aacute;rio, em busca das nossas pequenas mitologias.<br />O p&uacute;blico poder&aacute; conferir uma intensa e diferenciada programa&ccedil;&atilde;o que acontecer&aacute; tanto no SESC quanto em diversos espa&ccedil;os da cidade de Araraquara.<br />De &nbsp;27/7 &nbsp;a &nbsp;19/8<br /><br /><strong>GALERIA DOS ATLETAS OL&Iacute;MPICOS DE ARARAQUARA</strong><br />Um memorial dedicado aos atletas araraquarenses que experimentaram a emo&ccedil;&atilde;o de representar seu pa&iacute;s em uma olimp&iacute;ada. Imagens, objetos e hist&oacute;rias de carreiras marcadas pela paix&atilde;o pelo esporte, dedica&ccedil;&atilde;o nos treinos, dores e alegrias, momentos de tens&atilde;o e gl&oacute;ria. Lembran&ccedil;a dos instantes gravados nas hist&oacute;rias dos esportes e nas mem&oacute;rias de quem acompanhou ou viveu a ef&ecirc;mera trajet&oacute;ria de um atleta em olimp&iacute;ada.<br />A galeria homenageia An&eacute;sio Argenton, Roberto Macedo, Fernanda Venturini, Rosa Branca e Roseli Gustavo. Abaixo segue um pouco da hist&oacute;ria de alguns destes grandes atletas.<br /><br /><strong>An&eacute;sio Argenton</strong><br />Natural de Boa Esperan&ccedil;a do Sul, An&eacute;sio Argenton criou ra&iacute;zes na Morada do Sol e uma bela hist&oacute;ria no ciclismo brasileiro. Na inf&acirc;ncia, nada foi f&aacute;cil. Nascido em uma fam&iacute;lia pobre, An&eacute;sio j&aacute; tinha uma paix&atilde;o, a bicicleta. E foi com esta paix&atilde;o que o menino foi quebrando todos os obst&aacute;culos, desde entregador de um velho armaz&eacute;m, at&eacute; chegar &agrave;s pistas ol&iacute;mpicas.<br /><br />Sem ter um vel&oacute;dromo na cidade, An&eacute;sio treinava nas estradas sem asfalto e, de vez em quando, viajava at&eacute; S&atilde;o Paulo para treinar no vel&oacute;dromo da USP. E as conquistas, n&atilde;o s&oacute; pessoal, como no ve&iacute;culo de duas rodas come&ccedil;aram a vir, se tornando tetracampe&atilde;o brasileiro, bicampe&atilde;o sulamericano e o &uacute;nico, at&eacute; o momento, a conquistar uma medalha de ouro para o ciclismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de 1959, realizado em Chicago (EUA), e bronze no Pan-Americano de 1963, em S&atilde;o Paulo. Participou tamb&eacute;m das Olimp&iacute;adas de Melbourne 1956 (9&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o na prova de velocidade) e Roma 1960 (5&ordm; na prova de velocidade e sexto na prova dos 1.000 metros).<br /><br />Sua &uacute;ltima apari&ccedil;&atilde;o como ciclista profissional foi durante o Pan-Americano de Winnipeg (CAN), em 1969. Em 1998, o ex-ciclista batiza o Trof&eacute;u An&eacute;sio Argenton, tradicional prova realizada na cidade durante o m&ecirc;s de agosto, em comemora&ccedil;&atilde;o ao anivers&aacute;rio de Araraquara.<br /><br />An&eacute;sio Argenton faleceu no dia 3 de outubro do ano passado, deixando as suas gl&oacute;rias no passado e nas mem&oacute;rias, mas trazendo o orgulho e a determina&ccedil;&atilde;o de um verdadeiro esportista.<br /><br />Fernanda Venturini<br />O v&ocirc;lei apareceu na vida da araraquarense Fernanda Venturini logo quando pequena. Por indica&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para corrigir um problema de escoliose, Fernanda come&ccedil;ou a praticar v&ocirc;lei logo aos 11 anos de idade e a futura hero&iacute;na do esporte tomou rumo em sua carreira. No come&ccedil;o jogava como ponta, mas a sua t&eacute;cnica e precis&atilde;o nos fundamentos foram crescendo e foi testada como levantadora, posi&ccedil;&atilde;o na qual foi considerada a melhor de todos os tempos.<br /><br />A levantadora ajudou a sele&ccedil;&atilde;o brasileira a construir uma das hist&oacute;rias mais vitoriosas do v&ocirc;lei, tanto que a sele&ccedil;&atilde;o &eacute; temida pelos demais pa&iacute;ses em qualquer competi&ccedil;&atilde;o que participar. A ex-jogadora anunciou aposentadoria este ano e coleciona t&iacute;tulos importantes, como doze vezes campe&atilde; da Superliga Feminina, sete vezes eleita a melhor levantadora da Superliga e participou de quatro Olimp&iacute;adas, conseguindo a medalha de bronze em Atlanta-96.<br /><br /><strong>Rosa Branca</strong><br />Nascido em 19 de julho de 1940, Carmo de Souza, mais conhecido como Rosa Branca, come&ccedil;ou sua carreira profissionalmente no basquete jogando pelo Nosso Clube Araraquara. Logo depois defendeu o S&atilde;o Carlos Clube, conquistando o Campeonato Paulista do Interior e sendo vice-campe&atilde;o no Campeonato Paulista, em 1956.<br /><br />Em 1958 se transferiu para o Palmeiras e, um ano depois, come&ccedil;ava a sua hist&oacute;ria na sele&ccedil;&atilde;o brasileira de basquete, na qual conseguiu o bicampeonato Mundial de Basquete em 1959 (Chile) e no Brasil (1963), al&eacute;m de duas medalhas de bronze nos Jogos Ol&iacute;mpicos em Roma (1960) e T&oacute;quio (1964) e quatro t&iacute;tulos sul-americanos (1958, 1960, 1961 e 1968). Rosa Branca encerrou sua carreira em 1971 pelo Corinthians (SP) e defendeu a sele&ccedil;&atilde;o brasileira por 12 anos.<br /><br />O ex-jogador chegou a atuar como piv&ocirc;, ala e armador, e morreu aos 68 anos v&iacute;tima de uma parada card&iacute;aca. Mesmo distante, Rosa Branca sempre tratava a cidade com respeito e carinho.<br /><br /><strong>Roseli do Carmo</strong><br />Com o sonho do pai v&ecirc;-la seguir a carreira de advogada ou professora, Roseli do Carmo Gustavo tomou gosto pelo esporte ao ver a suas irm&atilde;s S&ocirc;nia e Ivone fazerem atletismo e basquete, respectivamente. Logo aos 12 anos de idade, Roseli criou expectativa sobre o basquete quando foi chamada para substituir a sua irm&atilde; Ivone em uma partida. Depois disso, come&ccedil;ou a tomar gosto pelo esporte e come&ccedil;ou a treinar 8 horas por dia, n&atilde;o deixando os estudos de lado.<br /><br />A rotina era desgastante, mas fazia de tudo para seu sonho se realizar. Jogando pelo time de basquete do XV de Piracicaba, Maria Helena Cardoso, t&eacute;cnica da sele&ccedil;&atilde;o brasileira de v&ocirc;lei na &eacute;poca, observou Roseli jogando e fez um convite a ela para treinar na UNIMEP e, aos 16 anos, foi convocada pela primeira vez para o time de basquete do Brasil.<br /><br />Em sua passagem pela sele&ccedil;&atilde;o, conquistou t&iacute;tulos importantes, como a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana (1991), medalha de ouro no Mundial na Austr&aacute;lia (1994) e medalha de prata nos Jogos Ol&iacute;mpicos de Atlanta (1996).<br />Atualmente, Roseli trabalha no Projeto Roseli do Basquete, que conta com uma equipe de professores e ex-jogadores que ministram as aulas nas depend&ecirc;ncias das escolas estaduais e municipais. O projeto &eacute; aberto &agrave; comunidade e tem, ao todo, 140 meninas. Os jovens talentos s&atilde;o encaminhados para o Sesi.<br /><br /><strong>Roberto Macedo</strong><br />Quando crian&ccedil;a, Roberto Macedo viajava muito com a fam&iacute;lia e, aos 7 anos, come&ccedil;ou a se apaixonar por cavalos. Seu pai foi o grande incentivador de sua carreira, o qual deu-lhe o seu primeiro cavalo, chamado Wiskhy. J&aacute; aos 11 anos, come&ccedil;ou a treinar na H&iacute;pica, com dura&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria de 1 hora.<br />Roberto disputou o seu primeiro campeonato, o Sulamericano de Hipismo, em 1998, e ganhou medalha de ouro na categoria Young Rider. Em 2000, disputou os Jogos Ol&iacute;mpicos de Sidney, Austr&aacute;lia, por&eacute;m foi desclassificado, mas no mesmo ano, ocupou a 11&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o do ranking mundial. J&aacute; na seletiva para Atenas-2004 ficou em 4&ordf; lugar, mas acabou ficando de fora dos Jogos devido a um acidente com o seu cavalo.<br />No ano seguinte se formou em Veterin&aacute;ria com 25 anos. Atualmente, Roberto treina para as Olimp&iacute;adas de 2016 no Rio de Janeiro, com a &eacute;gua Glenda, da ra&ccedil;a JMAN.<br />A visita&ccedil;&atilde;o tem in&iacute;cio no pr&oacute;ximo dia 12 de junho e vai at&eacute; o dia 26 de agosto. O hor&aacute;rio de funcionamento &eacute; de ter&ccedil;a a sexta, das 13h30 &agrave;s 21h30. S&aacute;bados, domingos e feriados, das 10h &agrave;s 18h. Agendamentos de turmas poder&atilde;o ser feitos na Central de Atendimento ou pelo telefone (16) 3301-7500 com entrada gratuita.<br /><br /><strong>3.5 D RUMO &Agrave; 4 DIMENS&Atilde;O</strong><br />Cada vez mais populares, as imagens 3D despertam o interesse e a curiosidade dos mais variados p&uacute;blicos. Apesar disso, poucos conhecem os fundamentos desta t&eacute;cnica descoberta antes mesmo da inven&ccedil;&atilde;o da fotografia. A modelagem em 3 dimens&otilde;es mostra a variedade de ferramenta gen&eacute;rica, permitindo uma comunica&ccedil;&atilde;o mais f&aacute;cil entre dois programas diferentes e usu&aacute;rios iguais. Teremos oficinas que mostram como s&atilde;o feitas as confec&ccedil;&otilde;es dos tradicionais &oacute;culos 3D, a cria&ccedil;&atilde;o de um avatar online e a produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do em softwares livres.<br />A exposi&ccedil;&atilde;o, criada pelo fot&oacute;grafo Marcos Muzi, traz equipamentos que proporcionam um passeio pela hist&oacute;ria da estereoscopia, al&eacute;m de trabalhos autorais no sistema anagl&iacute;fo que buscam uma quarta dimens&atilde;o num ensaio estereosc&oacute;pico cubista.<br />Data: de 18/7 a 16/9<br />Local: &Aacute;rea de Leitura<br />Hor&aacute;rios de visita&ccedil;&atilde;o:<br />Ter&ccedil;a a sexta, das 13h30 &agrave;s 21h30<br />S&aacute;bados, domingos e feriados, das 10h &agrave;s 18h<br />Entrada: Gr&aacute;tis (Agendamentos de turma na Central de Atendimento ou pelo telefone (16) 3301-7500)<br /><br /><br />Um, dois, tr&ecirc;s... Contando! traz a pe&ccedil;a &ldquo;Como o Gamb&aacute; conseguiu roubar o Fogo (M&eacute;xico)&rdquo;, da Cia O Curioso<br />O projeto Um, dois, tr&ecirc;s... Contando! vem com hist&oacute;rias de v&aacute;rios lugares do mundo no SESC, trazendo o universo das lendas o qual tudo &eacute; poss&iacute;vel! &Eacute; s&oacute; chegar, sentar e ouvir os contadores palha&ccedil;os Cacilda e Serafino, da Cia O Curioso, que n&atilde;o existe limite para a imagina&ccedil;&atilde;o, e o nome desta lenda do ocidente mexicano j&aacute; diz tudo! A hist&oacute;ria conta como h&aacute; muito e muito tempo atr&aacute;s o gamb&aacute; conseguiu ajudar os homens e roubar o fogo.<br /><br />Com o seu primeiro trabalho, &ldquo;Tem Hist&oacute;ria no Forno&rdquo;, a Cia O Curioso mistura diferentes t&eacute;cnicas em um &uacute;nico espet&aacute;culo, trazendo para a cena multilinguagens como teatro de anima&ccedil;&atilde;o, encena&ccedil;&atilde;o e conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias, refletindo a identidade da Companhia e imprimindo um fazer contempor&acirc;neo na atividade c&ecirc;nica.<br /><br />Data: 11/8, s&aacute;bado<br />Hor&aacute;rio: 11h<br />Local: &Aacute;rea de Leitura<br />Entrada: Gr&aacute;tis<br /><br />Projeto Teatrada, do SESC Araraquara, traz a pe&ccedil;a &ldquo;A Nova Roupa do Rei&rdquo;, com o N&uacute;cleo EducathoPelo projeto Teatrada, baseada no conto universal de Hans Cristian Andersen, em um pa&iacute;s distante, um Rei s&oacute; pensava em suas roupas, tratando-as como se fosse o &uacute;nico elemento importante do Reino. Ap&oacute;s a chegada de dois estrangeiros, sua corte os confunde com alfaiates profissionais e os contratam para criar a mais bela nova roupa do Rei.&nbsp;<br />Idealizada pelo N&uacute;cleo Educatho, traz a proposta, em seus espet&aacute;culos, de quebrar as &ldquo;barreiras et&aacute;rias&rdquo;, buscando envolver crian&ccedil;as de &ldquo;todas as idades&rdquo;, permitindo que espectadores de diferentes idades possam refletir sobre a hist&oacute;ria. O espet&aacute;culo A Nova Roupa do Rei conta ainda com o teatro de improviso, al&eacute;m de contar com m&uacute;sicas pr&oacute;prias, dirigidas pelas musicistas Eug&ecirc;nia N&oacute;brega e Renata Bonfim, tocadas e cantadas ao vivo. Em 2009, o espet&aacute;culo foi indicado ao pr&ecirc;mio Coca-Cola/Femsa nas categorias &ldquo;Melhor Ator&rdquo; e &ldquo;Melhor Texto Adaptado&rdquo;.<br /><br />Data:12/8, domingo<br />Hor&aacute;rio: 11h<br />Local: Teatro<br />Entrada: Gr&aacute;tis (com retirada de ingresso individual a partir das 9h30)<br /><br /><strong>Cineclube</strong><br />No cinema de domingo, o SESC Araraquara apresenta melodrama coreano &ldquo;Poesia&rdquo;, do diretor Lee Chang-dong. O filem narra a hist&oacute;ria de uma senhora de mais de 60 anos, que vive com seu neto nas encostas do rio Han, &eacute; acometida pelos primeiros sinais de Alzheimer. Um dia, ela entra por acaso em uma aula de poesia em um centro cultural na vizinhan&ccedil;a e &eacute; desafiada pela primeira vez a escrever um poema. Sua busca pela inspira&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a ao observar a beleza do cotidiano, as coisas ao seu redor que ela nunca havia reparado. Mas quando a realidade se torna cruel, ela &eacute; obrigada a ver que o mundo n&atilde;o &eacute; t&atilde;o bonito quanto ela imaginava. Classifica&ccedil;&atilde;o et&aacute;ria: 14 anos.<br /><br />Data: 12/8, domingo<br />Hor&aacute;rio: 14h<br />Local: Teatro<br />Entrada: Gr&aacute;tis (com retirada de ingressos 1h antes da sess&atilde;o)</p>