<p style="text-align: justify;"><br /><strong>Festival de Inverno - Você é o que você consome</strong><br />Entre os dias 27 de julho e 19 de agosto o SESC Araraquara realizará a 3ª edição de seu Festival de Inverno SESC Araraquara, que através de diferentes linguagens oferecerá um olhar sobre a produção artística contemporânea.<br />O Festival, durante seus 24 dias de duração, traz consigo a proposta de repensarmos o nosso cotidiano, inserindo a arte e a cultura no espaço da vida, nos reaproximando do diálogo, do contato, do espaço público como espaço de encontros, das histórias e do imaginário, em busca das nossas pequenas mitologias.<br />O público poderá conferir uma intensa e diferenciada programação que acontecerá tanto no SESC quanto em diversos espaços da cidade de Araraquara.<br />De 27/7 a 19/8<br /><br /><strong>GALERIA DOS ATLETAS OLÍMPICOS DE ARARAQUARA</strong><br />Um memorial dedicado aos atletas araraquarenses que experimentaram a emoção de representar seu país em uma olimpíada. Imagens, objetos e histórias de carreiras marcadas pela paixão pelo esporte, dedicação nos treinos, dores e alegrias, momentos de tensão e glória. Lembrança dos instantes gravados nas histórias dos esportes e nas memórias de quem acompanhou ou viveu a efêmera trajetória de um atleta em olimpíada.<br />A galeria homenageia Anésio Argenton, Roberto Macedo, Fernanda Venturini, Rosa Branca e Roseli Gustavo. Abaixo segue um pouco da história de alguns destes grandes atletas.<br /><br /><strong>Anésio Argenton</strong><br />Natural de Boa Esperança do Sul, Anésio Argenton criou raízes na Morada do Sol e uma bela história no ciclismo brasileiro. Na infância, nada foi fácil. Nascido em uma família pobre, Anésio já tinha uma paixão, a bicicleta. E foi com esta paixão que o menino foi quebrando todos os obstáculos, desde entregador de um velho armazém, até chegar às pistas olímpicas.<br /><br />Sem ter um velódromo na cidade, Anésio treinava nas estradas sem asfalto e, de vez em quando, viajava até São Paulo para treinar no velódromo da USP. E as conquistas, não só pessoal, como no veículo de duas rodas começaram a vir, se tornando tetracampeão brasileiro, bicampeão sulamericano e o único, até o momento, a conquistar uma medalha de ouro para o ciclismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de 1959, realizado em Chicago (EUA), e bronze no Pan-Americano de 1963, em São Paulo. Participou também das Olimpíadas de Melbourne 1956 (9ª colocação na prova de velocidade) e Roma 1960 (5º na prova de velocidade e sexto na prova dos 1.000 metros).<br /><br />Sua última aparição como ciclista profissional foi durante o Pan-Americano de Winnipeg (CAN), em 1969. Em 1998, o ex-ciclista batiza o Troféu Anésio Argenton, tradicional prova realizada na cidade durante o mês de agosto, em comemoração ao aniversário de Araraquara.<br /><br />Anésio Argenton faleceu no dia 3 de outubro do ano passado, deixando as suas glórias no passado e nas memórias, mas trazendo o orgulho e a determinação de um verdadeiro esportista.<br /><br />Fernanda Venturini<br />O vôlei apareceu na vida da araraquarense Fernanda Venturini logo quando pequena. Por indicação médica para corrigir um problema de escoliose, Fernanda começou a praticar vôlei logo aos 11 anos de idade e a futura heroína do esporte tomou rumo em sua carreira. No começo jogava como ponta, mas a sua técnica e precisão nos fundamentos foram crescendo e foi testada como levantadora, posição na qual foi considerada a melhor de todos os tempos.<br /><br />A levantadora ajudou a seleção brasileira a construir uma das histórias mais vitoriosas do vôlei, tanto que a seleção é temida pelos demais países em qualquer competição que participar. A ex-jogadora anunciou aposentadoria este ano e coleciona títulos importantes, como doze vezes campeã da Superliga Feminina, sete vezes eleita a melhor levantadora da Superliga e participou de quatro Olimpíadas, conseguindo a medalha de bronze em Atlanta-96.<br /><br /><strong>Rosa Branca</strong><br />Nascido em 19 de julho de 1940, Carmo de Souza, mais conhecido como Rosa Branca, começou sua carreira profissionalmente no basquete jogando pelo Nosso Clube Araraquara. Logo depois defendeu o São Carlos Clube, conquistando o Campeonato Paulista do Interior e sendo vice-campeão no Campeonato Paulista, em 1956.<br /><br />Em 1958 se transferiu para o Palmeiras e, um ano depois, começava a sua história na seleção brasileira de basquete, na qual conseguiu o bicampeonato Mundial de Basquete em 1959 (Chile) e no Brasil (1963), além de duas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos em Roma (1960) e Tóquio (1964) e quatro títulos sul-americanos (1958, 1960, 1961 e 1968). Rosa Branca encerrou sua carreira em 1971 pelo Corinthians (SP) e defendeu a seleção brasileira por 12 anos.<br /><br />O ex-jogador chegou a atuar como pivô, ala e armador, e morreu aos 68 anos vítima de uma parada cardíaca. Mesmo distante, Rosa Branca sempre tratava a cidade com respeito e carinho.<br /><br /><strong>Roseli do Carmo</strong><br />Com o sonho do pai vê-la seguir a carreira de advogada ou professora, Roseli do Carmo Gustavo tomou gosto pelo esporte ao ver a suas irmãs Sônia e Ivone fazerem atletismo e basquete, respectivamente. Logo aos 12 anos de idade, Roseli criou expectativa sobre o basquete quando foi chamada para substituir a sua irmã Ivone em uma partida. Depois disso, começou a tomar gosto pelo esporte e começou a treinar 8 horas por dia, não deixando os estudos de lado.<br /><br />A rotina era desgastante, mas fazia de tudo para seu sonho se realizar. Jogando pelo time de basquete do XV de Piracicaba, Maria Helena Cardoso, técnica da seleção brasileira de vôlei na época, observou Roseli jogando e fez um convite a ela para treinar na UNIMEP e, aos 16 anos, foi convocada pela primeira vez para o time de basquete do Brasil.<br /><br />Em sua passagem pela seleção, conquistou títulos importantes, como a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana (1991), medalha de ouro no Mundial na Austrália (1994) e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996).<br />Atualmente, Roseli trabalha no Projeto Roseli do Basquete, que conta com uma equipe de professores e ex-jogadores que ministram as aulas nas dependências das escolas estaduais e municipais. O projeto é aberto à comunidade e tem, ao todo, 140 meninas. Os jovens talentos são encaminhados para o Sesi.<br /><br /><strong>Roberto Macedo</strong><br />Quando criança, Roberto Macedo viajava muito com a família e, aos 7 anos, começou a se apaixonar por cavalos. Seu pai foi o grande incentivador de sua carreira, o qual deu-lhe o seu primeiro cavalo, chamado Wiskhy. Já aos 11 anos, começou a treinar na Hípica, com duração diária de 1 hora.<br />Roberto disputou o seu primeiro campeonato, o Sulamericano de Hipismo, em 1998, e ganhou medalha de ouro na categoria Young Rider. Em 2000, disputou os Jogos Olímpicos de Sidney, Austrália, porém foi desclassificado, mas no mesmo ano, ocupou a 11ª colocação do ranking mundial. Já na seletiva para Atenas-2004 ficou em 4ª lugar, mas acabou ficando de fora dos Jogos devido a um acidente com o seu cavalo.<br />No ano seguinte se formou em Veterinária com 25 anos. Atualmente, Roberto treina para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, com a égua Glenda, da raça JMAN.<br />A visitação tem início no próximo dia 12 de junho e vai até o dia 26 de agosto. O horário de funcionamento é de terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Agendamentos de turmas poderão ser feitos na Central de Atendimento ou pelo telefone (16) 3301-7500 com entrada gratuita.<br /><br /><strong>3.5 D RUMO À 4 DIMENSÃO</strong><br />Cada vez mais populares, as imagens 3D despertam o interesse e a curiosidade dos mais variados públicos. Apesar disso, poucos conhecem os fundamentos desta técnica descoberta antes mesmo da invenção da fotografia. A modelagem em 3 dimensões mostra a variedade de ferramenta genérica, permitindo uma comunicação mais fácil entre dois programas diferentes e usuários iguais. Teremos oficinas que mostram como são feitas as confecções dos tradicionais óculos 3D, a criação de um avatar online e a produção de conteúdo em softwares livres.<br />A exposição, criada pelo fotógrafo Marcos Muzi, traz equipamentos que proporcionam um passeio pela história da estereoscopia, além de trabalhos autorais no sistema anaglífo que buscam uma quarta dimensão num ensaio estereoscópico cubista.<br />Data: de 18/7 a 16/9<br />Local: Área de Leitura<br />Horários de visitação:<br />Terça a sexta, das 13h30 às 21h30<br />Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h<br />Entrada: Grátis (Agendamentos de turma na Central de Atendimento ou pelo telefone (16) 3301-7500)<br /><br /><br />Um, dois, três... Contando! traz a peça “Como o Gambá conseguiu roubar o Fogo (México)”, da Cia O Curioso<br />O projeto Um, dois, três... Contando! vem com histórias de vários lugares do mundo no SESC, trazendo o universo das lendas o qual tudo é possível! É só chegar, sentar e ouvir os contadores palhaços Cacilda e Serafino, da Cia O Curioso, que não existe limite para a imaginação, e o nome desta lenda do ocidente mexicano já diz tudo! A história conta como há muito e muito tempo atrás o gambá conseguiu ajudar os homens e roubar o fogo.<br /><br />Com o seu primeiro trabalho, “Tem História no Forno”, a Cia O Curioso mistura diferentes técnicas em um único espetáculo, trazendo para a cena multilinguagens como teatro de animação, encenação e contação de histórias, refletindo a identidade da Companhia e imprimindo um fazer contemporâneo na atividade cênica.<br /><br />Data: 11/8, sábado<br />Horário: 11h<br />Local: Área de Leitura<br />Entrada: Grátis<br /><br />Projeto Teatrada, do SESC Araraquara, traz a peça “A Nova Roupa do Rei”, com o Núcleo EducathoPelo projeto Teatrada, baseada no conto universal de Hans Cristian Andersen, em um país distante, um Rei só pensava em suas roupas, tratando-as como se fosse o único elemento importante do Reino. Após a chegada de dois estrangeiros, sua corte os confunde com alfaiates profissionais e os contratam para criar a mais bela nova roupa do Rei. <br />Idealizada pelo Núcleo Educatho, traz a proposta, em seus espetáculos, de quebrar as “barreiras etárias”, buscando envolver crianças de “todas as idades”, permitindo que espectadores de diferentes idades possam refletir sobre a história. O espetáculo A Nova Roupa do Rei conta ainda com o teatro de improviso, além de contar com músicas próprias, dirigidas pelas musicistas Eugênia Nóbrega e Renata Bonfim, tocadas e cantadas ao vivo. Em 2009, o espetáculo foi indicado ao prêmio Coca-Cola/Femsa nas categorias “Melhor Ator” e “Melhor Texto Adaptado”.<br /><br />Data:12/8, domingo<br />Horário: 11h<br />Local: Teatro<br />Entrada: Grátis (com retirada de ingresso individual a partir das 9h30)<br /><br /><strong>Cineclube</strong><br />No cinema de domingo, o SESC Araraquara apresenta melodrama coreano “Poesia”, do diretor Lee Chang-dong. O filem narra a história de uma senhora de mais de 60 anos, que vive com seu neto nas encostas do rio Han, é acometida pelos primeiros sinais de Alzheimer. Um dia, ela entra por acaso em uma aula de poesia em um centro cultural na vizinhança e é desafiada pela primeira vez a escrever um poema. Sua busca pela inspiração começa ao observar a beleza do cotidiano, as coisas ao seu redor que ela nunca havia reparado. Mas quando a realidade se torna cruel, ela é obrigada a ver que o mundo não é tão bonito quanto ela imaginava. Classificação etária: 14 anos.<br /><br />Data: 12/8, domingo<br />Horário: 14h<br />Local: Teatro<br />Entrada: Grátis (com retirada de ingressos 1h antes da sessão)</p>