<p style="text-align: justify;">Na sessão desta terça-feira, 14, o vereador Édio Lopes (PT) utilizou o pequeno expediente para contestar a nota da Prefeitura Municipal a respeito do corte de alimentação de trabalhadores braçais.<br />O vereador recebeu denúncias e esteve pessoalmente na semana passada no Centralizado Municipal para constatar as informações de que a Prefeitura Municipal cortou o café da manhã e a marmita do almoço de cerca de 120 trabalhadores braçais de empresas terceirizadas.<br />Em nota, a Secretaria Municipal de Administração alegou que a Prefeitura implantou recentemente catracas eletrônicas no Restaurante Popular para organizar as refeições dos funcionários da Prefeitura e das empresas terceirizadas, “pois estaria ocorrendo abusos por pessoas que não trabalham na Prefeitura e nas empresas prestadoras de serviço”.<br />“Como pode existir abuso se os funcionários trabalham uniformizados?”, rebate o vereador.<br />Ainda dizia a nota da Prefeitura que os trabalhadores que foram cerceados das refeições não realizaram cadastramento no período determinado. No entanto, de acordo com o que apurou o vereador Édio Lopes, o corte das refeições ocorreu em virtude de contenção de despesas.<br />O vereador questionou, ainda, o fato de a Prefeitura ter procurado atribuir à denúncia um caráter eleitoreiro. “Absurdo isso”, indignou-se Édio Lopes. “Sempre fiscalizei as ações da Prefeitura durante esses três anos e meio. Não é porque estamos em período eleitoral que os problemas devem ser jogados pra debaixo do tapete. Assumir o erro e procurar se adequar é uma virtude. Por que tanta dificuldade dessa administração assumir seus erros e procurar corrigi-los? Existem trabalhadores braçais que acordam às 5 horas da manhã sofrendo na outra ponta”, finalizou.</p>