<p style="text-align: justify;">Representando o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) – Delegacia Sindical de Araraquara, Walter Miranda de Almeida, utilizou a Tribuna Popular da Câmara Municipal para explicar a greve da categoria, que já dura mais de um mês.<br />Miranda contou que a categoria não tem data base desde o governo Fernando Henrique Cardoso e que tenta negociar desde março deste ano. “Só em junho, já com a greve em andamento, o governo parou de enrolar e ofereceu reposição de 15,8% em três parcelas”, afirmou. Os servidores reivindicam 22,8% referentes a perdas desde 2008.<br />O sindicalista criticou o Governo Federal pelos incentivos às indústrias automobilísticas. “São bilhões enquanto a GM está demitindo e mandando dinheiro para o exterior. Em 2011, o Governo arrecadou R$ 1 trilhão, 40% disso foi para os banqueiros”, atacou.<br />De acordo com ele, “estamos apenas lutando pela reposição salarial de nossa categoria. Não somos iguais ao pessoal do ‘mensalão’ e o Cachoeira; somos honestos e concursados”. Atualmente, há 14 mil auditores federais na ativa.<br />Na sequência, José Francisco Stocco, apresentou abaixo-assinado por 30 eleitores, solicitando apoio à aprovação do projeto de lei nº 6.613/2009, que trata das remunerações dos servidores do Judiciário federal. Segundo ele, a categoria não recebe reajuste ou reposição salarial desde 2006.<br />Os servidores receberam apoio dos vereadores Luís Cláudio Lapena Barreto, Dr. Lapena (PSDB), Tenente Santana (PSDB), João Farias (PRB), Carlos Nascimento (PT), Elias Chediek Neto (PMDB), Márcia Lia (PT), Edio Lopes (PT) e Aluísio Braz, Boi (PMDB).</p>