Auditores federais explicam greve na Tribuna Popular

Trabalhadores reivindicam reposição salarial de 22,8% e criticam proposta do governo

29/08/2012 - 02h53

<p style="text-align: justify;">Representando o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) &ndash; Delegacia Sindical de Araraquara, Walter Miranda de Almeida, utilizou a Tribuna Popular da C&acirc;mara Municipal para explicar a greve da categoria, que j&aacute; dura mais de um m&ecirc;s.<br />Miranda contou que a categoria n&atilde;o tem data base desde o governo Fernando Henrique Cardoso e que tenta negociar desde mar&ccedil;o deste ano. &ldquo;S&oacute; em junho, j&aacute; com a greve em andamento, o governo parou de enrolar e ofereceu reposi&ccedil;&atilde;o de 15,8% em tr&ecirc;s parcelas&rdquo;, afirmou. Os servidores reivindicam 22,8% referentes a perdas desde 2008.<br />O sindicalista criticou o Governo Federal pelos incentivos &agrave;s ind&uacute;strias automobil&iacute;sticas. &ldquo;S&atilde;o bilh&otilde;es enquanto a GM est&aacute; demitindo e mandando dinheiro para o exterior. Em 2011, o Governo arrecadou R$ 1 trilh&atilde;o, 40% disso foi para os banqueiros&rdquo;, atacou.<br />De acordo com ele, &ldquo;estamos apenas lutando pela reposi&ccedil;&atilde;o salarial de nossa categoria. N&atilde;o somos iguais ao pessoal do &lsquo;mensal&atilde;o&rsquo; e o Cachoeira; somos honestos e concursados&rdquo;. Atualmente, h&aacute; 14 mil auditores federais na ativa.<br />Na sequ&ecirc;ncia, Jos&eacute; Francisco Stocco, apresentou abaixo-assinado por 30 eleitores, solicitando apoio &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o do projeto de lei n&ordm; 6.613/2009, que trata das remunera&ccedil;&otilde;es dos servidores do Judici&aacute;rio federal. Segundo ele, a categoria n&atilde;o recebe reajuste ou reposi&ccedil;&atilde;o salarial desde 2006.<br />Os servidores receberam apoio dos vereadores Lu&iacute;s Cl&aacute;udio Lapena Barreto, Dr. Lapena (PSDB), Tenente Santana (PSDB), Jo&atilde;o Farias (PRB), Carlos Nascimento (PT), Elias Chediek Neto (PMDB), M&aacute;rcia Lia (PT), Edio Lopes (PT) e Alu&iacute;sio Braz, Boi (PMDB).</p>