<p style="text-align: justify;">A seleção brasileira infanto juvenil feminina está participando do Desafio Internacional da categoria contra o Japão, com 15 jogadoras. E a maioria das atletas (oito) que integram o grupo, são do interior de seus estados. Dentre elas, a levantadora Daniela Mors, nascida em Marques de Souza (RS), e a Ponteira Karoline Tormena, de Brusque (SC). Essa possibilidade só pôde ser concretizada após a comissão técnica avaliar jogadoras em todas as regiões do país.<br />A levantadora Daniela foi vista na avaliação da região sul. A atleta joga no time Martin Luther e mora em Arroio do Meio (RS), que tem apenas 17 mil habitantes. A jogadora tinha em mente se mudar para um grande centro com rapidez, mas hoje já pensa com mais calma na possibilidade.<br />"Sempre quis ir para um time do grande centro até ser convocada para a seleção. Foi uma supresa pra mim. É bom saber que o Maurício está olhando para as cidades pequenas também. Sei que ir para um grande clube faz parte do processo natural das coisas, mas não quero precipitar nada. Um passo de cada vez. Contou Daniela, que está em sua primeira convocação.<br />Karoline Tormena é a capitã da seleção. A ponteira joga no time de Nova Trento, da cidade de mesmo nome. Apesar da pouca quantidade de habitante, 15 mil, Karoline garante que a cidade tem tradição no esporte.<br />"A cidade é pequena, mas o voleibol feminino é bem visto em nova trento. Então já sei que sempre vai ter alguém olhando pra gente. Assim fico tranquila e minhas esperanças aumentam cada vez mais", afirmou a capitã.<br />Apesar de ser de um grande centro, a levantadora Lyara Medeiros, do Rio Grande do Sul, também ficou surpresa com a convocação. A jogadora, que já é "veterana" na seleção, foi convocada pela primeira vez para a categoria infantil, sem participar de avaliação.<br />"Foi uma surpresa pra mim também, eu não esperava. Fui convocada sem fazer avaliação, para a seleção infantil. Acreditava que pudesse ser convocada mais pra frente, não agora. É muito bom o Maurício olhar para as cidades de interior também. A disputa por uma vaga no time fica cada vez mais forte", disse Lyara.<br />Para o comandante das meninas, Maurício Thomas, o modelo de avaliações ajudou muito a seleção e fez com que atletas que estavam "escondidas" fossem vistas por ele.<br />"Temos olheiros em todas as regiões do Brasil. Eles nos indicam algumas jogadoras e nós vamos vê-las. Ao longo do ano avaliamos 200 atletas, fomos para lugar que nunca havíamos ido e isso está sendo ótimo para o nosso trabalho.<br /><br /><br />Atletas e suas cidades:<br /><br /><br />Levantadoras:<br /><br />Lyara - Porto Alegre (RS), Thais - Rio de Janeiro (RJ) e Daniela - Marques de Souza (RS)<br /><br /><br />Centrais:<br /><br /><br />Laiza - Belo Horizonte (MG), Gabi - Varginha (MG), Fernanda - Florianópolis (SC) e Marcella - Rio de Janeiro (RJ)<br /><br /><br />Ponteiras:<br /><br />Lana - São José dos Campos (SP), Karoline - Brusque (SC), Sabrine - Santa Cruz do Sul (RS), Gabriela - Tamboara (PR) e Edinara - Guaraciaba (SC)<br /><br /><br />Oposta:<br /><br />Lorenne - Belo Horizonte (MG)<br /><br /><br />Líberos:<br /><br />Yumi - Cerejeiras (RO) e Lais - Rio de Janeiro (RJ)</p>