Teatro do Sesi Araraquara apresenta a peça Histórias do Caixão do Zé

07/09/2012 - 05h33

<p style="text-align: justify;">No enredo, Z&eacute; e seus amigos assustadores mostrar&atilde;o ao novo coveiro do cemit&eacute;rio que o local n&atilde;o necessita da presen&ccedil;a de vivos. A sess&atilde;o, gratuita, ser&aacute; realizada no s&aacute;bado (15), &agrave;s 20h.</p> <p style="text-align: justify;">&nbsp;</p> <p style="text-align: justify;">No dia 15 de setembro &agrave;s 20h, a Cia. Polichinelo apresenta a pe&ccedil;a Hist&oacute;rias do caix&atilde;o do Z&eacute;, no Teatro do SESI Araraquara. A montagem foi selecionada para compor a segunda temporada do Viagem Teatral 2012. A entrada &eacute; gratuita.<br />A lua cheia, no alto da noite, ilumina um cemit&eacute;rio mal assombrado. Os uivos e os barulhos noturnos anunciam o despertar de um macabro personagem, o Z&eacute;. De seu caix&atilde;o apodrecido, ele tirar&aacute; as mais terr&iacute;veis assombra&ccedil;&otilde;es para expulsar quem ousar adentrar em seu dom&iacute;nio. E essa &eacute; uma li&ccedil;&atilde;o que o novo coveiro vai aprender rapidamente.<br />Apesar de o enredo ser livremente inspirado nos filmes de terror de Jos&eacute; Mojica Marins, o famoso Z&eacute; do Caix&atilde;o, ele possui a dose certa de surpresas para prender a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico infantil, sem espant&aacute;-lo em demasia.<br />A montagem &eacute; repleta de momentos assustadores e engra&ccedil;ados, produzidos por Z&eacute; e seus amigos horripilantes, que ganham vida por meio da t&eacute;cnica de manipula&ccedil;&atilde;o direta, na qual os titeriteiros ficam vis&iacute;veis &agrave; plat&eacute;ia, numa refer&ecirc;ncia clara a t&eacute;cnica do Bunraku japon&ecirc;s.<br />Originalmente, a t&eacute;cnica de manipula&ccedil;&atilde;o oriental &eacute; realizada por tr&ecirc;s ou mais atores que produzem, em conjunto, os movimentos de cada t&iacute;tere. Por&eacute;m, para esta montagem, a companhia, optou por apenas um ator por boneco, o que d&aacute; maior liberdade de a&ccedil;&atilde;o e possibilita o deslocamento por todo o palco, criando dinamismo e precis&atilde;o as rea&ccedil;&otilde;es propostas.<br />O ator, diretor, produtor e escritor Jos&eacute; Mojica Marins se destacou no cen&aacute;rio cinematogr&aacute;fico brasileiro gra&ccedil;as aos seus filmes macabros. As produ&ccedil;&otilde;es deste paulistano s&atilde;o caracterizadas por seus or&ccedil;amentos baixos, pela criatividade e pelo exagero na utiliza&ccedil;&atilde;o das cenas de sangue.<br /><br />Sobre a Cia. Polichinelo<br /><br />A Cia. Polichinelo &eacute; considerada um importante grupo de teatro de bonecos do estado e constitui, em Araraquara, um importante p&oacute;lo de confec&ccedil;&atilde;o de t&iacute;teres e estudos de t&eacute;cnicas de manipula&ccedil;&atilde;o.<br />Criada em 1998, o grupo possui em seu curr&iacute;culo 18 espet&aacute;culos, dentre eles, os premiados Sob seus olhos, ganhador da categoria de melhor espet&aacute;culo nos Festival de T&iacute;teres de Bengala (Venezuela, 2007) e Festival de T&iacute;teres de Los Vecinos (Venezuela, 2007); A lenda das l&aacute;grimas, que recebeu men&ccedil;&atilde;o honrosa no Festival de Teatro de Uberl&acirc;ndia (2005); e &Acirc;me Kalulua, ganhador da categoria melhor espet&aacute;culo do FESTARA &ndash; Festival de Teatro de Avar&eacute; (SP, 2009).<br />A companhia j&aacute; participou de importantes mostras de bonecos nacionais, tais como Mostra SESI de Teatro de Bonecos, Mostra SESC de Artes / Teatro Infantil e Projeto Palco Girat&oacute;rio 2011, e representou o Brasil em importantes festivais de teatro de bonecos na Am&eacute;rica Latina.</p>