<p style="text-align: justify;">No enredo, Zé e seus amigos assustadores mostrarão ao novo coveiro do cemitério que o local não necessita da presença de vivos. A sessão, gratuita, será realizada no sábado (15), às 20h.</p>
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<p style="text-align: justify;">No dia 15 de setembro às 20h, a Cia. Polichinelo apresenta a peça Histórias do caixão do Zé, no Teatro do SESI Araraquara. A montagem foi selecionada para compor a segunda temporada do Viagem Teatral 2012. A entrada é gratuita.<br />A lua cheia, no alto da noite, ilumina um cemitério mal assombrado. Os uivos e os barulhos noturnos anunciam o despertar de um macabro personagem, o Zé. De seu caixão apodrecido, ele tirará as mais terríveis assombrações para expulsar quem ousar adentrar em seu domínio. E essa é uma lição que o novo coveiro vai aprender rapidamente.<br />Apesar de o enredo ser livremente inspirado nos filmes de terror de José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, ele possui a dose certa de surpresas para prender a atenção do público infantil, sem espantá-lo em demasia.<br />A montagem é repleta de momentos assustadores e engraçados, produzidos por Zé e seus amigos horripilantes, que ganham vida por meio da técnica de manipulação direta, na qual os titeriteiros ficam visíveis à platéia, numa referência clara a técnica do Bunraku japonês.<br />Originalmente, a técnica de manipulação oriental é realizada por três ou mais atores que produzem, em conjunto, os movimentos de cada títere. Porém, para esta montagem, a companhia, optou por apenas um ator por boneco, o que dá maior liberdade de ação e possibilita o deslocamento por todo o palco, criando dinamismo e precisão as reações propostas.<br />O ator, diretor, produtor e escritor José Mojica Marins se destacou no cenário cinematográfico brasileiro graças aos seus filmes macabros. As produções deste paulistano são caracterizadas por seus orçamentos baixos, pela criatividade e pelo exagero na utilização das cenas de sangue.<br /><br />Sobre a Cia. Polichinelo<br /><br />A Cia. Polichinelo é considerada um importante grupo de teatro de bonecos do estado e constitui, em Araraquara, um importante pólo de confecção de títeres e estudos de técnicas de manipulação.<br />Criada em 1998, o grupo possui em seu currículo 18 espetáculos, dentre eles, os premiados Sob seus olhos, ganhador da categoria de melhor espetáculo nos Festival de Títeres de Bengala (Venezuela, 2007) e Festival de Títeres de Los Vecinos (Venezuela, 2007); A lenda das lágrimas, que recebeu menção honrosa no Festival de Teatro de Uberlândia (2005); e Âme Kalulua, ganhador da categoria melhor espetáculo do FESTARA – Festival de Teatro de Avaré (SP, 2009).<br />A companhia já participou de importantes mostras de bonecos nacionais, tais como Mostra SESI de Teatro de Bonecos, Mostra SESC de Artes / Teatro Infantil e Projeto Palco Giratório 2011, e representou o Brasil em importantes festivais de teatro de bonecos na América Latina.</p>