Governo cria bolsa e auxílios para estudantes cotistas

Fonte: Conjur.com.br 12/09/2012 - 02h02

<p style="text-align: justify;">Estudantes de universidades p&uacute;blicas e institutos federais beneficiados pela Lei de Cotas Sociais, a Lei 12.711/12, e que comprovarem ter dificuldade de permanecer nas universidades poder&atilde;o ser beneficiados com o pagamento de bolsas e aux&iacute;lios especiais, com valores ainda indefinidos. Esta &eacute; uma das medidas de um pacote que est&aacute; sendo preparado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) e a Secretaria de Pol&iacute;ticas de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial (Seppir) com o objetivo de assegurar a perman&ecirc;ncia destes estudantes no ensino superior.<br />O benef&iacute;cio atender&aacute; aqueles que comprovarem ter dificuldades de permanecer na universidade por necessidade de trabalhar, de deslocamento ou falta de recursos para comprar livros e instrumentos para fazer o curso.<br />&ldquo;N&oacute;s estamos trabalhando junto com o Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o num grande programa que vai facilitar a perman&ecirc;ncia do estudante, n&atilde;o s&oacute; a partir de aux&iacute;lio perman&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m de adaptar a universidade para esse p&uacute;blico&rdquo;, destaca o secret&aacute;rio executivo da Seppir, M&aacute;rio Lisboa Theodoro.<br />O governo quer tamb&eacute;m que as comunidades acad&ecirc;micas das universidades e dos institutos estejam preparadas para receber os cotistas. Para o caso dos estudantes negros, uma ideia &eacute; criar centros de conviv&ecirc;ncia negra, como o implantado na Universidade de Bras&iacute;lia (UnB), uma das primeiras a ter sistema de cotas no pa&iacute;s.<br />Com as a&ccedil;&otilde;es, o governo espera que o n&uacute;mero de alunos negros cotistas suba dos atuais 8,7 mil para 56 mil estudantes daqui a quatro anos e diminua a desigualdade. O desempenho acad&ecirc;mico e o ingresso no mercado de trabalho dos cotistas formados tamb&eacute;m dever&aacute; ser monitorado pelo governo. &ldquo;Estamos verificando em alguns momentos e em situa&ccedil;&otilde;es pontuais estigmas com rela&ccedil;&atilde;o aos cotistas, o que &eacute; um absurdo. N&oacute;s vamos monitorar para saber se h&aacute; algum problema no mercado de trabalho&rdquo;, disse o secret&aacute;rio. Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil.</p>