OAB estuda repescagem no Exame da Ordem

26/09/2012 - 01h31

<p style="text-align: justify;">O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil estuda aplicar uma esp&eacute;cie de repescagem no Exame de Ordem. Desta maneira, os candidatos aprovados na primeira fase da prova e reprovados na segunda poderiam fazer somente a segunda fase na prova seguinte.<br />De acordo com o presidente da OAB de Mato Grosso do Sul, Leonardo Avelino Duarte, que faz parte do Conselho Gestor de Aplica&ccedil;&atilde;o do Exame de Ordem, a medida j&aacute; estava sendo analisada e poder&aacute; ser aplicada no ano que vem. &ldquo;&Eacute; algo que a OAB-MS defende h&aacute; tr&ecirc;s anos e vir&aacute; para aperfei&ccedil;oar o exame&rdquo;, ressalta.<br />Com o crescente n&uacute;meros de bachar&eacute;is em Direito no Pa&iacute;s, o Exame de Ordem serve de crit&eacute;rio para garantir o bom servi&ccedil;o prestado a sociedade pelos advogados. Em menos de 10 anos, surgiram mais de 900 faculdades, fato que diminuiu a qualidade do ensino jur&iacute;dico, de acordo com a OAB.<br />&ldquo;Se me perguntarem se as faculdades formam bons bachar&eacute;is, a resposta &eacute; definitivamente 'n&atilde;o'. O advogado representa o cidad&atilde;o perante o Poder P&uacute;blico e se estiver fraco, sem ser capaz de exercer seu of&iacute;cio frente ao Poder P&uacute;blico, quem vai se enfraquecer &eacute; o cidad&atilde;o&rdquo;, comenta o presidente da OAB-MS, Leonardo Avelino Duarte.<br />De acordo com Avelino Duarte, o objetivo do Exame de Ordem n&atilde;o &eacute; criar uma barreira para o exerc&iacute;cio profissional. &ldquo;O promotor e o juiz passam por em um concurso, o que garante sua capacidade. O Exame &eacute; a garantia que o advogado est&aacute; preparado&rdquo;, comentou o presidente da OAB-MS.<br />O presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, lembra que n&atilde;o h&aacute; concorr&ecirc;ncia entre os candidatos na prova. &ldquo;A base para a prova &eacute; toda retirada do curr&iacute;culo obrigat&oacute;rio exigido pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) em todos os cursos de Direito, n&atilde;o h&aacute; inova&ccedil;&atilde;o. Aqueles que n&atilde;o s&atilde;o aprovados &eacute; porque n&atilde;o fizeram um bom curso&rdquo; afirmou Ophir. "O exame profissional &eacute; t&atilde;o importante que at&eacute; outras profiss&otilde;es est&atilde;o estudando sua aplica&ccedil;&atilde;o, como os m&eacute;dicos", ressalta Avelino Duarte. Com informa&ccedil;&otilde;es da Assessoria de Imprensa da OAB-MS.</p>