Prefeitura está no limite de gastos com pessoal

Arrecadação foi de R$ 136,8 milhões no quadrimestre; despesas empenhadas chegam a R$ 174 milhões

29/09/2012 - 03h29

<p style="text-align: justify;">Com 53,86% do or&ccedil;amento utilizados para pagamento de pessoal, a Prefeitura de Araraquara est&aacute; no limite de gastos conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A informa&ccedil;&atilde;o foi dada por Roberto Pereira, secret&aacute;rio municipal da Fazenda, durante audi&ecirc;ncia de presta&ccedil;&atilde;o de contas, na tarde de sexta-feira, 28 de setembro, na C&acirc;mara Municipal.<br />Grande parte do secretariado, t&eacute;cnicos de diversos setores do Executivo, oposicionistas e representantes de entidades lotaram o plen&aacute;rio e as galerias do Palacete Vereador Carlos Alberto Man&ccedil;o para acompanhar a presta&ccedil;&atilde;o de contas. Os n&uacute;meros foram apresentados por Deivy Tadashi Kawasaki, Controlador Geral do Munic&iacute;pio. As explica&ccedil;&otilde;es ficaram a cargo de Pereira.<br />Segundo o secret&aacute;rio, nos oito primeiros meses do ano, apenas no item Pessoal e Encargos foram liquidados R$ 78,436 milh&otilde;es de uma previs&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria de R$ 221,785 milh&otilde;es. O limite estabelecido pela LRF &eacute; de 54%. &ldquo;Estamos, realmente, acima do limite prudencial. Isso nos preocupa, mas h&aacute; casos de outras cidades que est&atilde;o com at&eacute; 60% comprometidos&rdquo;, afirmou.<br />Entre janeiro e agosto, a Prefeitura arrecadou R$ 136,831 milh&otilde;es e tem empenhadas despesas de R$ 174,734 milh&otilde;es. De acordo com Pereira, foram efetivamente pagos R$ 138,445 milh&otilde;es no per&iacute;odo. Educa&ccedil;&atilde;o e Sa&uacute;de tiveram os maiores de aplica&ccedil;&otilde;es de recursos no per&iacute;odo, com 30,13% e 36,45%, respectivamente.<br />Para ele, &ldquo;as contas est&atilde;o em dia e administradas; n&atilde;o faltam medicamentos, n&atilde;o faltam m&eacute;dicos e os servi&ccedil;os est&atilde;o em pleno andamento, tudo dentro da normalidade&rdquo;. O secret&aacute;rio ressaltou que &ldquo;outras Prefeituras est&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o muito pior que a nossa, a maioria est&aacute; em situa&ccedil;&atilde;o pior que a nossa&rdquo;.<br />Satisfeito com os n&uacute;meros apresentados, mas bastante inquirido quanto ao endividamento e capacidade de investimentos, Pereira criticou alguns questionamentos. &ldquo;A gente mostra que as contas est&atilde;o em ordem, mas certas quest&otilde;es s&atilde;o levantadas para tentar complicar o governo&rdquo;, concluiu.</p>