<p style="text-align: justify;">Com 53,86% do orçamento utilizados para pagamento de pessoal, a Prefeitura de Araraquara está no limite de gastos conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A informação foi dada por Roberto Pereira, secretário municipal da Fazenda, durante audiência de prestação de contas, na tarde de sexta-feira, 28 de setembro, na Câmara Municipal.<br />Grande parte do secretariado, técnicos de diversos setores do Executivo, oposicionistas e representantes de entidades lotaram o plenário e as galerias do Palacete Vereador Carlos Alberto Manço para acompanhar a prestação de contas. Os números foram apresentados por Deivy Tadashi Kawasaki, Controlador Geral do Município. As explicações ficaram a cargo de Pereira.<br />Segundo o secretário, nos oito primeiros meses do ano, apenas no item Pessoal e Encargos foram liquidados R$ 78,436 milhões de uma previsão orçamentária de R$ 221,785 milhões. O limite estabelecido pela LRF é de 54%. “Estamos, realmente, acima do limite prudencial. Isso nos preocupa, mas há casos de outras cidades que estão com até 60% comprometidos”, afirmou.<br />Entre janeiro e agosto, a Prefeitura arrecadou R$ 136,831 milhões e tem empenhadas despesas de R$ 174,734 milhões. De acordo com Pereira, foram efetivamente pagos R$ 138,445 milhões no período. Educação e Saúde tiveram os maiores de aplicações de recursos no período, com 30,13% e 36,45%, respectivamente.<br />Para ele, “as contas estão em dia e administradas; não faltam medicamentos, não faltam médicos e os serviços estão em pleno andamento, tudo dentro da normalidade”. O secretário ressaltou que “outras Prefeituras estão em situação muito pior que a nossa, a maioria está em situação pior que a nossa”.<br />Satisfeito com os números apresentados, mas bastante inquirido quanto ao endividamento e capacidade de investimentos, Pereira criticou alguns questionamentos. “A gente mostra que as contas estão em ordem, mas certas questões são levantadas para tentar complicar o governo”, concluiu.</p>