Diferenças entre homens e mulheres são levadas em conta na Ferroviária/Fundesport

17/10/2012 - 02h28

<p style="text-align: justify;">No meio esportivo, a diferen&ccedil;a entre homens e mulheres &eacute; indiscut&iacute;vel. As disparidades fisiol&oacute;gicas sempre foram claras, encerrando qualquer d&uacute;vida existente. Mas qual a diferen&ccedil;a entre trabalhar com homens e mulheres no futebol, por exemplo? Quais os cuidados que precisam ser levados em conta? &Eacute; seguindo esta linha que desenvolvemos essa mat&eacute;ria.<br />Evidentemente, trabalhar s&oacute; com homens ou s&oacute; com mulheres &eacute; diferente, ainda mais no meio futebol&iacute;stico, que sempre foi dominado pelo sexo masculino e s&oacute; atualmente as mulheres vem conquistando, mesmo que devagar, seu espa&ccedil;o. E para explicar melhor essas diferen&ccedil;as, conversamos com o t&eacute;cnico do time adulto da Ferrovi&aacute;ria/Fundesport, o ex-craque Douglas On&ccedil;a.Ex-jogador da pr&oacute;pria Ferrovi&aacute;ria na d&eacute;cada de 80, Douglas conhece bem como &eacute; trabalhar com homens e mulheres. Quando assumiu a dire&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica das Guerreiras Gren&aacute;s, ele sabia do desafio que teria pela frente, mas encarou a miss&atilde;o e hoje tira de letra o trabalho com as jogadoras afeanas.<br />&ldquo;As situa&ccedil;&otilde;es que ocorrem no futebol masculino e feminino s&atilde;o bem parecidas, com apenas algumas diferen&ccedil;as. Mas voc&ecirc; deve ter muito mais cuidado para administrar um time formado s&oacute; por mulheres, ter mais compreens&atilde;o e, principalmente, saber as diferen&ccedil;as humanas que existem&rdquo;, diz o ex-jogador e agora treinador.<br />Como s&atilde;o muito mais sens&iacute;veis no quesito psicol&oacute;gico, uma bronca nas jogadoras n&atilde;o &eacute; a mesma que uma bronca comum em um jogador. &ldquo;Temos que nos dirigir a elas de outra forma, sem agressividade. Ser direto, mostrar o que est&aacute; errado e o jeito certo de fazer uma jogada calmamente. Assim funciona melhor. Gritar com as atletas at&eacute; pode funcionar, mas nem sempre&rdquo;, completa Douglas.<br />Deste modo, o trabalho com mulheres se torna mais f&aacute;cil e traz resultados efetivos. Existem exemplos que defendem uma disciplina mais r&iacute;gida, mas esses casos s&atilde;o poucos e os que atingiram sucesso menos ainda. Por isso, na Ferrovi&aacute;ria/Fundesport essa diferen&ccedil;a entre homens e mulheres &eacute; levada em conta e at&eacute; hoje s&oacute; trouxe grandes conquistas.</p>