<p style="text-align: justify;">Secretários e representantes do Governo e da oposição travaram o primeiro embate sobre o orçamento do Município para 2013, na noite de segunda-feira, 15 de outubro, no plenário da Câmara Municipal. Os oposicionistas questionaram a capacidade de investimentos e a dívida pública e os governistas destacaram o bom momento vivido por Araraquara e projetaram perspectivas positivas para o próximo ano.<br />A série de audiências públicas terá sequência dia 17 de outubro, a partir das 18h30. Na primeira noite, as Secretarias da Fazenda, Comunicação, Governo e Esportes e Lazer fizeram a apresentação seus programas. Nesta quarta-feira, as Secretarias da Saúde, Cultura e Segurança Pública, além do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE). A Prefeitura projeta recitas e despesas de R$ 555,686 milhões.<br />O debate teve início com a fala de Roberto Pereira, titular da Fazenda, que deverá ter receita de R$ R$ 24,5 milhões. Os programas das pastas de Governo (R$ 4,044 milhões) e Comunicação (R$ R$ 3,009 milhões) foram apresentados por Charles Bonani, e Fabrício Maia, secretário de Esportes e Lazer (R$ 5,901 milhões) finalizou a apresentação.<br /><br /><br />Questionamentos<br /><br />Representada por Márcia Lia, líder do PT, e Gabriela Palombo (PT), vereadora eleita em 7 de outubro, a oposição questionou basicamente a previsão de gastos com pessoal e a capacidade de investimentos do Executivo para o exercício de 2013. Gabriela também quis saber mais detalhes sobre políticas públicas para a juventude.<br />Roberto Pereira afirmou que ainda há uma série de questões a serem conversadas com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). O secretário projetou fechar o ano gastando 53% do orçamento com pessoal e disse acreditar que, com a perspectiva de melhorias na economia, as receitas municipais, sobretudo o ICMS tendem a crescer. “O crescimento da economia deverá ter reflexos positivos para Araraquara”, observou.<br />Presidente da Comissão Permanente de Tributação, Finanças e Orçamento da Câmara, Elias Chediek Neto (PMDB) classificou como “boa e produtiva” a primeira audiência e destacou a importância dos debates. “É preciso que haja uma grande participação de todos os segmentos para discutirmos o orçamento, que é uma peça muito complexa e importante para a cidade”, concluiu.</p>