Araraquara já tem protocolo de atendimento aos animais

Medida trata desde o resgate dos animais até o encaminhamento para adoção

19/10/2012 - 03h01

<p style="text-align: justify;">A vereadora Juliana Damus (PP) recebeu na reuni&atilde;o do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos dos Animais (Comdedia), o texto do Protocolo de Atendimento do Centro de Prote&ccedil;&atilde;o a Animais Dom&eacute;sticos em Araraquara. &nbsp;A reuni&atilde;o ocorreu nesta quarta-feira, dia 17, na Biblioteca Municipal M&aacute;rio de Andrade. Os integrantes do Comdedia fizeram uma an&aacute;lise e discuss&atilde;o do conte&uacute;do. A medida &eacute; um procedimento a ser adotado pelo setor, e foi aprovada pelos conselheiros e j&aacute; passa a ser aplicada imediatamente.<br />&ldquo;A implanta&ccedil;&atilde;o deste protocolo significa um grande avan&ccedil;o na pol&iacute;tica p&uacute;blica de cuidados e prote&ccedil;&atilde;o aos animais dom&eacute;sticos em Araraquara&rdquo;, ressaltou Juliana. A medida aborda de forma ampla os procedimentos de acolhimento, identifica&ccedil;&atilde;o, avalia&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, den&uacute;ncia, tratamento e ado&ccedil;&atilde;o dos animais. &ldquo;A cidade deixa de usar medidas paliativas e tempor&aacute;rias e passa a ter uma pol&iacute;tica p&uacute;blica com crit&eacute;rios uniformes e bem definidos, desde o resgate dos animais at&eacute; o encaminhamento para ado&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou Jos&eacute; dos Reis Santos Filho, Secret&aacute;rio Municipal do Meio Ambiente e Presidente do Conselho.<br /><br />Carroceiros<br /><br />Na reuni&atilde;o, Juliana Damus apresentou proposta para a retomada do programa de pol&iacute;tica p&uacute;blica para o ordenamento do servi&ccedil;o de carroceiros na cidade de Araraquara. A lei que regula a atua&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os com tra&ccedil;&atilde;o animal na cidade &eacute; de autoria de Juliana Damus, aprovada primeiramente no ano de 2002, revogada por novo texto aprovado em 2004 e aplicada no ano de 2006.<br />Na ocasi&atilde;o, 58 carroceiros participaram do programa de identifica&ccedil;&atilde;o das pessoas que prestam servi&ccedil;os com ve&iacute;culos de tra&ccedil;&atilde;o animal com cola&ccedil;&atilde;o de chips nos animais; vistoria, emplacamento e sinaliza&ccedil;&atilde;o refletiva das carro&ccedil;as, cadastramento dos animais, al&eacute;m de apresenta&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es sobre procedimentos de tr&acirc;nsito, transporte de carga, lixo e entulho, de acordo com o C&oacute;digo Municipal de Posturas, e a verifica&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es higi&ecirc;nico-sanit&aacute;rias do local onde s&atilde;o guardados os animais.<br />Entretanto, al&eacute;m de o programa n&atilde;o ter alcan&ccedil;ado todas as pessoas e animais, n&atilde;o foi mais aplicado, e deixou de haver controle sobre a atua&ccedil;&atilde;o destes prestadores de servi&ccedil;o. &ldquo;O programa &eacute; uma prote&ccedil;&atilde;o para as pessoas que atuam no setor e seus animais, garantindo que possam continuar trabalhando, mesmo numa sociedade que passa por diversas transforma&ccedil;&otilde;es. &Eacute; uma prote&ccedil;&atilde;o social para este grupo de pessoas, prote&ccedil;&atilde;o ao meio ambiente e seguran&ccedil;a no transito para a popula&ccedil;&atilde;o em geral e os pr&oacute;prios carroceiros&rdquo;, destacou Juliana. O assunto ser&aacute; retomado na pr&oacute;xima reuni&atilde;o, quando ser&atilde;o elencadas as a&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para a aplica&ccedil;&atilde;o desta lei.</p>