<p style="text-align: justify;">Nesta quarta-feira, dia 24, equipes da Polícia Federal estiveram na Câmara Municipal de Araraquara e os policiais foram até o gabinete do vereador Serginho Gonçalves (PMDB) para cumprir mandado de busca e apreensão. Foram recolhidos documentos e computador para serem analisados. Serginho foi denunciado pelo Movimento Reage Araraquara por suposto crime de compra de votos em troca de favores. O vereador nega o crime.<br />Todo o período em que os policiais estiveram no local também estavam no gabinete, o próprio vereador, advogados, o promotor Raul de Mello Franco Junior, a chefe de cartório eleitoral Regina Fujita e funcionários do Cartório, que acompanharam todo o trabalho. Nenhum deles deu informações à imprensa.<br />O Conselho de Ética do Legislativo deve se reunir para apurar a denúncia recebida pela Mesa da Câmara. A punição mais grave é a perda do mandato, caso se comprove o crime eleitoral.<br />O vereador distribuiu nota à imprensa onde externa sua indignação, negando as acusações feitas a ele.“...Deixo claro que nunca cometi qualquer irregularidade seja de ordem moral, ética ou legal, no exercício de minha vereança, nem tampouco me favoreci para obtenção de qualquer vantagem em qualquer fase do processo eleitoral... ”, declarou Serginho.<br />Serginho está sendo investigado por participar de um suposto esquema de compra de votos, após uma gravação ser entregue à Mesa Diretora da Casa, que ouviu o seu conteúdo.<br />Nesta gravação havia uma conversa entre, supostamente, o vereador Serginho e um homem que não foi identificado, indicando uma tentativa de troca de favores para obter o voto do eleitor.<br />Com relação à denúncia, o vereador disse em nota que “...as afirmações constantes da denúncia não passam de um amontoado de mentiras, falsas e covardes...” <br />Agora o caso deverá ser analisado pelo Conselho de Ética da Câmara, que deverá se reunir nesta quinta-feira à tarde para discutir o caso.</p>