JAI: Boxeadora norte-americana busca experiência para Olimpíadas

De olho em 2016, Mikaela Meyer usa Jogos Abertos como preparação para os Jogos no Rio de Janeiro

22/11/2012 - 03h45

<p style="text-align: justify;">De um lado do corner, a norte-americana Mikaela Meyer, 22 anos, n&uacute;mero 3 no ranking internacional e atual vice-campe&atilde; mundial de boxe na categoria at&eacute; 60 kg, que veio da Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos, para subir no ringue dos Jogos Abertos do Interior &ndash; Bauru 2012. O objetivo dela &eacute; lutar com as brasileiras, estudar a t&eacute;cnica sul-americana de pugilismo e se preparar para os Jogos Ol&iacute;mpicos do Rio, em 2016. Mikaela Meyer, que compete por Rio Claro, ter&aacute; como advers&aacute;ria na final do boxe feminino da primeira divis&atilde;o at&eacute; 60 kg, a competidora de Jundia&iacute;, T&aacute;ynna Cardoso, 24 anos, que tem no curr&iacute;culo tr&ecirc;s medalhas de ouro nos Pan-americanos de Boxe, no Equador (2008), Trinidad e Tobago (2009) e em Bras&iacute;lia (2010).<br />A final internacional ser&aacute; na sexta-feira (23), no gin&aacute;sio do clube Fortaleza, a partir das 13h. O t&eacute;cnico da equipe de boxe de Rio Claro, Marcos Macedo, ressalta que Mikaela veio dos Estados Unidos para competir a pedido dele, e que n&atilde;o est&aacute; recebendo dinheiro e muito menos fechou contrato para competir por Rio Claro. O t&eacute;cnico explicou que ela mesma investiu na sua vinda ao Brasil para treinar e competir com as brasileiras, ganhar experi&ecirc;ncia no estilo das pugilistas sul-americanas e alcan&ccedil;ar, no futuro, o seu grande objetivo, que &eacute; retornar ao Brasil nos Jogos Ol&iacute;mpicos de 2016 e conquistar o ouro. &ldquo;A Mikaela, apesar da pouca idade, &eacute; destaque h&aacute; muito tempo no circuito internacional. Ela &eacute; uma atleta muito forte, t&eacute;cnica e tem grandes chances de fazer bonito no Rio&rdquo;, comentou com expectativa Marcos Macedo.<br />Pelo lado do Brasil, T&aacute;ynna Cardoso, al&eacute;m das conquistas sul-americanas, ela era at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s a n&ordm; 1 do ranking brasileiro no peso at&eacute; 57 kg, mas como essa categoria n&atilde;o &eacute; ol&iacute;mpica, T&aacute;ynna subiu para a divis&atilde;o dos 60 kg, a mesma da baiana Adriana Ara&uacute;jo, medalha de bronze em Londres, pela mesma categoria (60 kg), mas que nos Abertos disputa nos 75 kg. &ldquo;Aqui nos Abertos a Adriana Ara&uacute;jo est&aacute; na categoria de cima, mas na briga para eu disputar os Jogos do Rio em 2016 ela estar&aacute; no meu caminho (nos 60 kg). O boxe &eacute; a minha profiss&atilde;o, ser&aacute; dif&iacute;cil, mas treino h&aacute; 13 anos para isso&rdquo;, comentou T&aacute;ynna sobre o sonho de disputar as pr&oacute;ximas Olimp&iacute;adas.<br />O treinador de Rio Claro ressaltou tamb&eacute;m a import&acirc;ncia dos Abertos para o boxe. Segundo ele, sem este incentivo competitivo o boxe feminino j&aacute; teria acabado no Brasil. &ldquo;Existem mais lutadoras competindo nos Abertos do que no pr&oacute;prio campeonato brasileiro&rdquo;, enfatiza o t&eacute;cnico Marcos Macedo.<br />A brasileira Taynna, que j&aacute; conhece a carreira de Mikaela, disse estar preparara para vencer e que estudou os v&iacute;deos das lutas de sua advers&aacute;ria. Ela aproveitou a oportunidade para convidar a popula&ccedil;&atilde;o de Bauru para acompanhar na sexta, 23, no clube Fortaleza, as finais do boxe, j&aacute; que a cidade ser&aacute;, neste dia, a capital nacional do pugilismo.</p>