<p style="text-align: justify;">Na sessão desta terça-feira, 27, o vereador Édio Lopes (PT) apresentou moção de solidariedade à Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo devido à redução no salário de 85 mil policiais militares, sendo 90% deles cabos e soldados.<br />A redução dos salários resultou de uma ação que o governo do Estado de São Paulo ingressou no Supremo Tribunal Federal solicitando a suspensão da Tutela Antecipada n. 678, que interrompeu o recálculo dos benefícios dos sócios das associações de Cabos e Soldados do Estado e dos Oficiais de Reserva.<br />Para Édio Lopes, “tal medida é grande retrocesso, pois derruba na Justiça um direito trabalhista já incorporado aos salários dos policiais militares”, os quais haviam conquistado na Justiça a incorporação sobre todos os proventos dos seus adicionais e sexta parte, que o policial ou servidor público alcança quando completa 20 anos de serviço, cada quinquênio 5% a mais de salário, bem como horas-aula, no caso de policiais que lecionam.<br />Na tribuna da Câmara o vereador afirmou que “a redução dos vencimentos dos policiais militares, neste contexto de escalada de violência em São Paulo, com diversas mortes de policiais e civis inocentes, pode agravar a situação caótica que o estado vive”.<br />Para Édio Lopes, “a onda de violência que assola o estado de São Paulo demonstra a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas robustas, de valorização das instituições que cumprem a função de garantir a segurança pública, de criar condições estruturais de combate à criminalidade, bem como remunerar com dignidade os policiais”.</p>