<p style="text-align: justify;">O vereador Édio Lopes (PT) acusou a Prefeitura de ter enganado os servidores municipais quando prometeu aumento de até 16% a partir de janeiro de 2013 aos que foram aprovados na Avaliação de Desempenho Funcional. Na sessão de terça-feira, 4 de dezembro, a Câmara aprovou projeto do Executivo que suprime o prazo de três anos para passagem do servidor de uma classe a outra e fraciona o pagamento aos aprovados em quatro anos. <br />Édio Lopes utilizou a tribuna da Câmara para criticar o que classificou como ”uma promessa eleitoreira”. O vereador frisou que “os funcionários da Prefeitura foram enganados, a promessa de aumento salarial foi um engodo”.<br />De acordo com Édio, “o curioso é que, às vésperas da eleição, uma portaria da Prefeitura previa o pagamento do aumento de 16% a partir de janeiro; agora, chega o projeto alterando uma lei que beneficia os servidores a partir da alegação de dificuldade orçamentária que a Prefeitura nunca admitiu e só agora admite”. Para ele, trata-se de “irresponsabilidade ou demagogia”.<br />A vereadora Márcia Lia (PT) afirmou que “Araraquara vai arrecadar o previsto no orçamento, no entanto, a gestão do município foi temerária”. Édio e Márcia destacaram ainda que o projeto fere o princípio da isonomia, “visto que cerca de 400 funcionários foram contemplados, enquanto a grande maioria não teve garantido seu aumento salarial”. <br />Édio lembrou que “a lei deve ser igual para todos; mais de 2.300 funcionários passaram pelo processo de avaliação e não obtiveram seu justo aumento salarial”. Por isso, ele disse que foi aberto um precedente para mais um passivo trabalhista, a partir de ações junto ao Ministério Público do Trabalho”.<br />Para Édio, “este é um verdadeiro retrocesso ao processo de avaliação funcional, por isso, a bancada do PT votou contra esta medida que prejudica diversos servidores públicos”. </p>