<p style="text-align: justify;">O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal decidiu pela adoção de medida disciplinar corretiva do tipo censura verbal a Serginho Gonçalves (PMDB) quanto à acusação de compra de votos conta ele por entender que houve “falha do vereador” na forma como estabeleceu relação com seus eleitores.<br />O relatório final da Comissão aponta que “provavelmente, por conta de um desabafo, de revolta, uma vez que esperava obter muito mais votos do que obteve”. Para os integrantes da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, não se “pode compactuar com postura inadequada que depõe contra o próprio Poder Legislativo”<br />Ainda de acordo com o relatório, com a transcrição de um CD ouve-se a seguinte declaração de Serginho: “...Mas daqui a quatro anos vou lá colocar minha faixa lá na frente; vou pedir voto pra você e pra sua família...Eu trabalho pros caras quatro anos e chega no dia e por causa de um churrasco, votaram tudo nos outros”.<br />Quanto à acusação de apropriação de parte dos salários dos assessores, a Comissão decidiu aguardar o resultado da apuração do Ministério Público e da Polícia Federal. A alegação é de que, mesmo com a denúncia dos assessores, “não fora possível a este Conselho de Ética a produção de outras provas” por “ausência de documentos” que estão de posse do MP e da PF.<br />O vereador Serginho Gonçalves negou todas as acusações, mas elogiou a atuação do Conselho por entender que “fizeram o que tinham que fazer; e tenho certeza que a decisão da Justiça também será favorável porque não fiz nada de errado”. Os vereadores João Farias (PRB) e José Carlos Porsani (PP) também cumprimentaram os integrantes do Conselho pela postura adotada durante a apuração do caso.<br />O Conselho de Ética e Decoro e Parlamentar é composto por Elias Chediek Neto (PMDB), presidente, e pelos vereadores Márcia Lia (PT) e Paulo Maranata (sem partido).</p>