Documentário com a história dos The Jungles lota Teatro Municipal

13/12/2012 - 02h12

<p style="text-align: justify;">The Jungles<br /><br />Com o Teatro Municipal completamente lotado, foi lan&ccedil;ado o v&iacute;deo-document&aacute;rio &ldquo;O Fen&ocirc;meno Musical The Jungles &ndash; O Tempo Passou e N&atilde;o Vimos&rdquo;, na noite da &uacute;ltima ter&ccedil;a. O evento - com o apoio da Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart - marcou uma homenagem ao conjunto musical que projetou Araraquara na d&eacute;cada de 60.<br />&ldquo;Esta &eacute; uma homenagem a estes jovens araraquarenses que, com ousadia, escreveram uma p&aacute;gina da Hist&oacute;ria Musical da cidade&rdquo;, apontou o vice-prefeito eleito Coca Feraz, que juntamente com Beto Caloni, Fl&aacute;vio Cabau e Luiz Cabau forma a Apeninos Produ&ccedil;&otilde;es, produtora do v&iacute;deo-document&aacute;rio.<br />O evento contou com a presen&ccedil;a de Zi Barbieri, presidente do Fundo Social de Solidariedade, representando o prefeito Marcelo Barbieri; da secret&aacute;ria municipal da Cultura, Euz&acirc;nia Andrade; do presidente da C&acirc;mara Municipal, Alu&iacute;sio Braz, o Boi &ndash; entre outros. Os familiares e amigos dos m&uacute;sicos e dos produtores do v&iacute;deo tamb&eacute;m acompanharam o lan&ccedil;amento.<br />Al&eacute;m do document&aacute;rio, o evento contou com a apresenta&ccedil;&atilde;o do grupo, numa forma&ccedil;&atilde;o composta por: Carlinhos (contrabaixo), Jeferson (teclado), Saba&uacute;na (bateria), Tinho (guitarra), Tony Pent (vocal), Valtinho (saxofone).<br />Com apresenta&ccedil;&atilde;o do jornalista Jos&eacute; Carlos Magdalena, o evento pontuou diversas passagens da carreira dos m&uacute;sicos araraquarenses, que ganharam reconhecimento na &eacute;poca da explos&atilde;o da jovem guarda.<br />O grupo gravou dois discos, um compacto simples e um LP; participou de programas de TV Excelsior e Tupi; abriu diversos shows para artistas consagrados, como Roberto Carlos, Martinha, Ant&ocirc;nio Marcos, e Paulo S&eacute;rgio; e teve f&atilde;-clube durante uma parceria estabelecida com a R&aacute;dio Cultura, numa &eacute;poca que o audit&oacute;rio ficava lotado de f&atilde;s para a apresenta&ccedil;&atilde;o do programa &ldquo;Na Onda&rdquo;.<br />A criatividade dos empres&aacute;rios da &eacute;poca fazia com que The Jungles se diferenciassem: figurinos impec&aacute;veis, assim como a utiliza&ccedil;&atilde;o de luz negra e estrobosc&oacute;pica, contribu&iacute;am para o encantamento do p&uacute;blico. A coroa&ccedil;&atilde;o veio com o t&iacute;tulo de Melhor Conjunto do Interior Paulista.<br />Com aproximadamente dez anos de carreira, de 1966 a 1976, o grupo que figurou como um fen&ocirc;meno no pa&iacute;s acabou se desfazendo numa mudan&ccedil;a de &eacute;poca e comportamento: a discoteca era a nova febre musical, e com o amadurecimento, os m&uacute;sicos se casaram e deixaram para tr&aacute;s o projeto.<br />Agora, 40 anos depois, The Jungles se re&uacute;nem para receber esta justa homenagem. &ldquo;Estou com tremedeira! Parece a primeira vez. Depois de 40 anos, esse &eacute; o nosso melhor dia&rdquo;, comemorou Saba&uacute;na, visivelmente emocionado e animad&iacute;ssimo com o show.<br />Com v&aacute;rias forma&ccedil;&otilde;es, os m&uacute;sicos homenagearam os j&aacute; falecidos Piru e Chico Mano Veio. Em Araraquara, hoje, vivem: Tinho, Toninho, Carlinhos, Lofredo e Saba&uacute;na; enquanto Tony Pent, Edison Schiavinato (Or&ecirc;ia), Valtinho, e Jeferson Stringuetti residem em outras cidades.<br />&ldquo;Muitos que eram jovens nos anos 60 hoje est&atilde;o aqui nesta homenagem, acompanhados de filhos e netos&rdquo;, lembrou Magdalena. &ldquo;The Jungles arrastaram muita gente com o talento que tinham. Era uma &eacute;poca dif&iacute;cil, em que os m&uacute;sicos faziam seus instrumentos musicais. Eles foram um fen&ocirc;meno, assim como foi o Teca (Teatro Experimental de Com&eacute;dia de Araraquara) na d&eacute;cada de 40 e 50.&nbsp;<br />Este v&iacute;deo document&aacute;rio recupera a mem&oacute;ria de um conjunto que marcou uma &eacute;poca, que escreveu Hist&oacute;ria na cidade&rdquo;, finalizou o jornalista.<br />Vale destacar que o document&aacute;rio tem a co-participa&ccedil;&atilde;o dos jornalistas Antonio Carlos Leite e Kaike Leite, e Gustavo Santos, da Take 1 (edi&ccedil;&atilde;o). Tamb&eacute;m colaboraram com depoimentos os radialistasAnt&ocirc;nio Carlos Rodrigues dos Santos e Rubens Brunetti.</p>